Domingo
31 de janeiro
Não se deixe iludir
Este é o Deus cujo caminho é perfeito; a palavra do Senhor é comprovadamente genuína. Salmo 18:30

Alguém abre a mão, e você vê uma moeda. Então ele a fecha e abre rapidamente, e a moeda já não está mais lá. Todos sabemos que isso não passa de truque. Ainda assim, por mais que prestemos atenção e firmemos nossos olhos, o cérebro é enganado. A habilidade e a rapidez confundem nossos sentidos.

Quantas vezes somos traídos pelos sentidos! Às vezes julgamos mal. Temos certeza absoluta de algo, mas, de repente, percebemos que não era o que pensávamos. Podemos facilmente ser vítimas de ilusões dos sentidos. Isso nos diz que eles não são plenamente confiáveis. Problemas físicos, mentais ou emocionais podem distorcer, limitar e até enganar nossa percepção. Portanto, dizer que é absolutamente verdadeiro o que vejo, sinto, toco ou ouço é algo mais subjetivo do que imaginamos. Sem contar que existem algumas ondas de luz e som que são verdadeiras, mas imperceptíveis sem a ajuda de aparelhos. O mesmo se aplica aos sons de alta frequência e às ondas de transmissão. Dessa maneira, como alcançar o conhecimento real, já que não podemos confiar totalmente em nossos sentidos?

Diante desse questionamento, alguns alegam que ninguém pode adquirir conhecimento confiável ou chegar à verdade sobre qualquer coisa. Quem acredita no ser humano para descobrir a verdade se baseia em uma crença: a fé nas estruturas sensoriais. Mas, se o ser humano não é confiável e desejamos conhecer a verdade, precisamos de uma base autoritativa superior a nós. Esta se encontra em Jesus Cristo, “o Caminho, a Verdade, e a Vida” (Jo 14:6), e em Sua Palavra, que é lâmpada para nossos pés e luz para nossos caminhos (Sl 119:105). Deus é a fonte da verdade de que precisamos para não sermos vítimas dos enganos e das ilusões da vida.