Segunda-feira
24 de julho
Não se pode confiar no apetite
Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus. 1 Coríntios 10:31

Nosso corpo é formado pela comida que ingerimos. Há constante desgaste dos tecidos do corpo; todo movimento de qualquer órgão implica um desgaste, o qual é reparado por meio do alimento. Cada órgão do corpo requer sua parte de nutrição. O cérebro deve ser abastecido com sua porção; os ossos, os músculos e os nervos requerem a sua. Maravilhoso é o processo que transforma a comida em sangue e se serve desse sangue para restaurar as várias partes do organismo; mas esse processo está prosseguindo continuamente, suprindo a vida e a força a cada nervo, cada músculo e tecido.

Deve-se escolher o alimento que melhor proveja os elementos necessários para a edificação do organismo. Nessa escolha, o apetite não é um guia seguro. Por causa dos hábitos errôneos de alimentação, o apetite se tornou pervertido. Muitas vezes, ele exige alimento que prejudica a saúde e a enfraquece em vez de fortalecê-la. Não nos podemos guiar com segurança pelos hábitos da sociedade. A doença e o sofrimento que por toda parte dominam são em grande parte devidos a erros populares com relação ao regime alimentar.

A fim de saber quais são os melhores alimentos, cumpre-nos estudar o plano original de Deus para o regime do ser humano. Aquele que o criou e lhe compreende as necessidades designou a Adão o que deveria comer: “Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente […] e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento” (Gn 1:29). Ao deixar o Éden para ganhar a subsistência lavrando a terra sob a maldição do pecado, o ser humano recebeu também permissão para comer a “erva do campo” (Gn 3:18).

Cereais, frutas, nozes e verduras constituem o regime dietético escolhido por nosso Criador. Esses alimentos, preparados da maneira mais simples e natural possível, são os mais saudáveis e nutritivos. Proporcionam uma força, uma resistência e vigor intelectual que não são promovidos por uma alimentação mais complexa e estimulante. […]

Nosso corpo é propriedade adquirida de Cristo, e não temos liberdade de fazer com ele o que nos apraz. Todos quantos compreendem as leis da saúde devem reconhecer sua obrigação de obedecer a essas leis, estabelecidas por Deus em nosso ser. A obediência às leis da saúde deve ser considerada questão de dever pessoal (A Ciência do Bom Viver, p. 295, 296, 310).