Ao longo da história, Satanás tem sido retratado de várias maneiras e recebido diversos apelidos. Ele é um estorvo para a humanidade, um intruso indesejado. Muitos, porém, ficam perplexos com o fato de Deus ainda tolerá-lo. Alguns questionam a bondade divina da seguinte maneira: “Se Deus é tão bom, por que criou o inimigo?”
Em primeiro lugar, Deus não criou Satanás, que significa adversário. Ele criou um ser perfeito, que era querubim, músico e o anjo mais importante. Não conhecemos o verdadeiro nome desse ser, mas uma antiga tradução latina da Bíblia o chamou de Lúcifer, e esse nome passou a ser usado para se referir a ele – o apelido pegou.
Ainda no Céu, ele se rebelou contra Deus. Surtou e começou a acreditar que era digno de adoração, pretendendo, assim, colocar-se no mesmo patamar do Criador. Essa foi a maior loucura do Universo. Parte dessa história está registrada em Isaías 14. O pior de tudo é que muitos anjos acreditaram nesse delírio e também se rebelarem contra Deus.
Mas o Criador, em Sua infinita sabedoria, decidiu dar tempo para que o verdadeiro caráter de Satanás fosse revelado. Se Ele optasse por simplesmente eliminar o Seu opositor, todos O seguiriam por medo da destruição. Contudo, Deus é paciente e prudente. Ele não executa o juízo sem antes dar ao culpado a oportunidade de se arrepender ou de manifestar suas reais intenções.
Após tanto tempo de rebelião, todos os seres do Universo já conhecem o verdadeiro caráter de Satanás. Essa foi a forma sábia escolhida por Deus para conscientizar Suas criaturas racionais de que Ele é justo e de que Satanás é o pai da mentira e o originador de todo mal.
Satanás rejeitou o perdão divino. Para ele não há mais volta. Entretanto, para nós, que nascemos em um planeta rebelde, a oferta de reconciliação ainda está sendo feita. O olhar misericordioso de Deus ainda repousa sobre nós. Você aceita o perdão? Deseja ser chamado de filho de Deus?