Quinta-feira
18 de agosto
O ANJO DA PRESENÇA DE DEUS
Também vimos ali gigantes (os filhos de Anaque são descendentes de gigantes), e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também éramos aos olhos deles. Números 13:33

“Então toda a congregação se levantou e gritou em alta voz; e o povo chorou aquela noite” (Nm 14:1). Revolta e tumulto aberto logo se sucederam, pois Satanás exerceu pleno domínio, e o povo perdeu a razão. Os israelitas amaldiçoaram Moisés e Arão, esquecendo-se de que Deus estava ouvindo suas palavras más e, envolto pela nuvem, o Anjo da presença de Deus testemunhava os terríveis rompantes de ira. Em amargura, exclamaram: “Quem dera tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto!” (v. 2). Com a expressão do descontentamento, a amargura cresceu até começarem a repreender o próprio Deus, dizendo: “E por que o Senhor nos traz a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não seria melhor voltarmos para o Egito? E diziam uns aos outros: Vamos escolher um chefe e voltemos para o Egito” (v. 3, 4).

Com o coração partido diante da rebelião do povo, sentindo a enormidade do pecado, “Moisés e Arão caíram sobre o seu rosto diante da congregação dos filhos de Israel” (v. 5). Mais uma vez, Calebe e Josué tentaram animar o povo. Acima da tempestade de lamentos e tristeza rebelde, sua voz clara a ecoar foi ouvida dizendo: “A terra pela qual passamos para espiar é terra muitíssimo boa. Se o Senhor Se agradar de nós, então nos fará entrar e nos dará essa terra, que é uma terra que mana leite e mel. Tão somente não sejam rebeldes contra o Senhor e não tenham medo do povo dessa terra, porque, como pão, os podemos devorar; a proteção que eles tinham se foi. O Senhor está conosco; não tenham medo deles” (v. 7-9).

Entretanto, a congregação não deu ouvidos à súplica sincera. Os espias infiéis expressaram em alto e bom som suas denúncias contra Calebe e Josué. Levantou-se então um clamor para apedrejá-los. A multidão insana se apoderou de pedras para executar aqueles homens leais. Avançaram com um louco brado e, de repente, as pedras caíram de suas mãos, o silêncio tomou conta e tremeram de medo. Deus interferiu para impedir o desígnio assassino. A glória da presença divina, como uma luz flamejante, iluminou o santuário. […] Alguém mais poderoso do que eles Se revelou, e ninguém ousou continuar a resistência (Review and Herald, 20 de maio de 1902). 

PARA REFLETIR: Você já entristeceu o Espírito Santo em um momento de rebelião? Sua raiva já deteve as bênçãos de Deus na sua vida?