Terça-feira
13 de dezembro
O bom administrador
E também será como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus servos e confiou-lhes os seus bens. Mateus 25:14

Um bom administrador é a pessoa de quem todo mundo sente falta quando as coisas não vão bem. Ele sabe que depende do apoio de todos para alcançar suas metas. As pessoas em geral, no entanto, têm a impressão de que o talento dele é suficiente para resolver os problemas que surgem. Apesar disso, ele é capaz de resistir à tentação de achar que é infalível. 

O mau administrador, porém, concentra-se nos próprios sentimentos. Ele se queixa dos superiores como o servo da parábola que, com medo, acusou o proprietário do negócio de ser “um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou” (Mt 25:24). O mau administrador fala mais do que faz, porém parece saber exatamente o que precisa ser feito, dando a impressão de que, se tivesse o poder e as credenciais necessárias, resolveria tudo. Todavia, quando a oportunidade chega, ele a rejeita. 

Jesus ensinou que um administrador é colaborador, não feitor; é parceiro, não adversário; é tomador de decisões, não causador de intrigas; é visionário, não mercenário; guardador do rebanho, não lobo disfarçado. 

No tempo de Moisés, havia aqueles que sabiam murmurar, mas não sabiam marchar; no tempo de Esdras e Neemias, os que sabiam questionar, mas não edificar; no tempo de Daniel, os que sabiam espreitar, mas não abraçar; no tempo de Jesus, os que punham sobre os outros cargas que nem eles mesmos eram capazes de levar. O que podemos aprender disso? 

Se você ama a Deus, entregue-se por Ele. Se ama a igreja, dedique-se a ela. Se quer fazer a diferença na vida das pessoas, ame-as sem esperar algo em troca. Se tem que motivar uma equipe, seja paciente com os que erram e faça-os ver que você se importa com eles. Ande a segunda milha. Suporte a crítica, mas não dê o troco. Apoie os superiores em tudo aquilo que sua consciência considerar justo e defensável. Peça a Deus que o ajude a decidir quando falar e quando se calar; o que dizer e o que ouvir, e, principalmente, desenvolva a capacidade de se pôr no lugar do outro, ainda que ele não consiga fazer o mesmo. Se Jesus fosse o administrador da sua empresa, não acha que Ele agiria assim?