Segunda-feira
07 de fevereiro
O conceito de dor
O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra. Salmo 121:2

Todo ser humano conhece a dor, seja uma dor aguda, intermitente, a dor da exaustão, uma dor fraca, ou mesmo uma dor emocional. A dor física pode ser resultado de uma queimadura ou queda, cirurgia, dor de dente, dor de cabeça, o nascimento de um bebê, dor nas articulações ou um osso quebrado, e tudo isso dói. A dor psicológica pode ser resultado de filhos desobedientes ou desrespeitosos, pessoas rudes, membros abusivos da família, divórcio, traição, a morte de um ente querido, perda de emprego, ou falta de um lugar para morar. A dor psicológica geralmente leva a uma depressão profunda, tendências suicidas, e morte física e/ou espiritual. Algumas crianças nascem com anormalidades e são ridicularizadas por seus colegas. Às vezes, pessoas em posição de autoridade menosprezam seus colegas e mostram favoritismos, colocando os que menos merecem em pedestais. Isso é doloroso e machuca muito.

Quando a causa da dor física é descoberta, os médicos geralmente podem fornecer algum tipo de alívio. Medicamentos são geralmente prescritos para o desconforto físico e, em muitas instâncias, para transtornos psicológicos também. Mudanças no estilo de vida são recomendadas.

Jesus sofreu dores físicas; muitas das quais muitos de nós jamais sofreremos. Ele sofreu a perda de um ente querido: Lázaro. Ele sofreu decepções, não somente em relação a Judas, mas também a Pedro, que O negou. E Jesus foi condenado à morte enquanto o ladrão Barrabás foi libertado. Mas imagino que a maior dor de Jesus foi observar Sua mãe vendo-O ser falsamente acusado, depois espancado e, sangrando, ser obrigado a carregar a cruz, e ela sem poder fazer nada para salvar a vida Dele. Posso imaginar a dor dela quando homens apertaram uma coroa de espinhos contra a cabeça do seu Filho e o sangue jorrou da cabeça de Jesus enquanto pregos foram martelados nos tendões e ossos das Suas mãos e Seus pés. Que dor ela deve ter sofrido!

Somos abençoadas por sermos filhas de Deus. Podemos nos achegar ao nosso Pai celestial quando estamos com dor, não importa o tipo ou gravidade. Ele está sempre disponível para nos abraçar, confortar e fortalecer. E, se por acaso nós adormecermos em Seus braços, quando acordarmos, Ele ainda estará lá conosco, e já não haverá mais dor.

Cora A. Walker