Sábado
15 de julho
O condutor celestial
Antes de clamarem, Eu responderei; ainda não estarão falando, e Eu os ouvirei. Isaías 65:24

Na década de 1960, enquanto concluía meus estudos, trabalhava meio expediente e criava minha família, eu precisava viajar rotineiramente entre Washington, Virgínia e Maryland. Esse esquema exigia muitas horas ao volante, gasto de energia física e atenção redobrada. Um dia, ao sair da aula, eu estava extremamente cansada. O bom senso me recomendava ligar para o trabalho, explicando que estava exausta e precisava ir para casa, dormir. No entanto, eu não queria perder as horas de trabalho porque precisava da renda para manter minha família. Assim, tomei o rumo da Virgínia para trabalhar. Na metade do trajeto, eu me vi na pista da esquerda, cochilando. Obriguei meus olhos a se abrirem e pronunciei uma oração fervorosa: Querido Deus, por favor, dirige o carro para mim, porque eu não consigo. De imediato, embora não propositalmente, caí no sono. Segundos mais tarde, uma sacudida para trás e para a frente me despertou de modo abrupto. Meu carro parecia estar literalmente pulando entre outros veículos no trânsito, mas sem bater em nenhum.

Meu carro, agora fora de controle, parou em uma área com grama, à direita da pista para velocidade baixa. Entorpecida, vi que estava na frente de uma casa. Ainda em choque, não consegui me mexer. Não sei por quanto tempo fiquei sentada, imóvel, atrás do volante. Então comecei a despertar. Sentindo-me trêmula, tudo o que pude sussurrar foi: Muito obrigada, Senhor! E me perguntei: O que faço agora? Sentia-me temerosa demais para dirigir o carro e voltar à estrada. Olhei para aquela casa e tive o impulso de ir lá pedir ajuda. Um homem abriu a porta. Disse-lhe meu nome e o que acabara de acontecer. Humildemente, solicitei que ele, por gentileza, telefonasse para meu local de trabalho a fim informá-los de que eu não estaria lá naquela noite. Quando informei ao senhor o nome da empresa onde eu trabalhava, ele disse: – Mesmo? Minha filha também trabalha lá!

– Quem é sua filha? – perguntei. Eu conhecia a filha dele! Esse ponto em comum conquistou, para mim, a confiança e a ajuda dessa família. Foram muito bondosos em permitir que eu ficasse com eles até que meu irmão chegasse para me buscar e me levar para casa. Verdadeiramente, Deus Se encarregara de dirigir meu carro quando caí no sono devido à minha imprudente decisão de prosseguir para o trabalho. Ele também me “entregou” a pessoas com quem eu estaria segura.

Por qual trepidante trecho da vida você está passando agora mesmo? Você precisa de um Motorista celestial? Em caso afirmativo, peça que Deus assuma o volante e então, em plena confiança, observe como Ele a leva para casa de modo seguro.

Joyce O’Garro