Na igreja apostólica, os cristãos levavam a sério a vida em comunidade. Eles compreendiam que a igreja é um conjunto de pessoas unidas em adoração, que “tinham tudo em comum” e eram governadas pelo amor. Elas carregavam os fardos umas das outras e procuravam edificar-se mutuamente em amor. Isso é igreja.
Para pertencer a uma comunidade assim é preciso crer em Jesus. Como povo de Deus, os membros têm relacionamentos marcados pela unidade e companheirismo. Por essa razão, Paulo utilizou a metáfora do corpo para falar da igreja (Rm 12:5; 1Co 12:27;
Ef 5:30). Ao comparar a igreja a um organismo vivo, Paulo está dizendo que a união dos crentes com Cristo é mais do que moral. Se a igreja é o corpo de Cristo, como membros, somos parte do mesmo. O que acontece com um atinge todos.
Essa é uma linda visão da igreja. Estamos ligados a Cristo e, em razão disso, a cada pessoa da igreja, independente de etnia, gênero, idade, classe social ou cultura.
Por isso, se desejamos ver o corpo de Cristo crescendo de forma dinâmica, temos que começar a cultivar a vida em comunidade. Para que o corpo tenha crescimento saudável, todas as partes devem estar ligadas entre si. Se alguma estiver desligada do corpo, não haverá desenvolvimento espiritual. Não há crescimento fora do corpo.
A igreja funciona como corpo apenas quando cada membro realiza sua parte. Ela é um organismo vivo em que pessoas de diferentes habilidades e talentos se reúnem para trabalhar com o propósito comum de ver o reino de Deus avançar.
A igreja forte nos relacionamentos cria um importante senso de pertencimento. Integre-se cada vez mais ao corpo de Cristo, desenvolva sua vida espiritual e seja um agente de bênção para quem estiver ligado a você e à Cabeça, que é Jesus.