Depois de uma temporada de duas semanas de frio no Alasca, com temperaturas abaixo de zero e rajadas de vento muito geladas, tirei o primeiro dia de clima ameno para limpar minha chaminé. Foi um dia “mais quente”, com dez graus abaixo de zero. Sempre limpo a chaminé a cada inverno, antes de acender o fogo pela primeira vez, e senti que precisava limpá-la.

Depois de limpar a chaminé, o fogo começou bem, mas toda vez que eu fechava a porta do fogão, o fogo se apagava. Tentei três vezes, mas não consegui fazer com que o fogo ficasse aceso. Sentia-me gelada e cansada por ter ficado do lado de fora no frio extremo o dia todo então acabei desistindo e fui para a cama.

Na noite seguinte, limpei a chaminé… de novo. Acendi o fogo, que pegou bem; mas, quando eu fechava a porta do fogão, ele se apagava . O fogo se comportava como se a chaminé estivesse entupida. Mas eu a tinha limpado . Subi ao sótão para agitar um pouco o cano e ver se conseguia soltar o que estivesse preso nele. Entre os andares, eu tinha instalado um cano mais largo com um menor dentro, servindo como barreira térmica. Notei que a parte superior do cano interno estava queimada em alguns lugares. Assim, decidi substituir o cano inteiro, e não apenas um pedaço.

Quando retirei o cano velho , fiquei sem palavras com o que descobri! O tubo estava destruído, todo queimado! Ele havia ficado pendurado quase em duas peças separadas, unidas apenas por um pedaço fino de cano queimado, parecendo uma renda. Olhei na parte inferior do cano e percebi que ele estava bloqueado com creosoto. Não é de se admirar que o fogo tivesse se apagado – não tinha como o ar passar!

Em mais de vinte anos me aquecendo com madeira e carvão, o cano nunca tinha ficado obstruído depois de eu limpar a chaminé. Se eu não tivesse limpado a chaminé naquele domingo, e se o tubo não tivesse sido obstruído pelo creosoto, o fogo teria ficado aceso quando fechei a porta, e as chamas teriam corrido pela chaminé e se espalhado pelo sótão. Eu estaria em sono profundo durante a noite e não perceberia o perigo – e com certeza não acordaria. Sou grata a Deus por ter poupado minha vida .

E quanto a você? Que tal agradecer a Deus agora mesmo por Sua proteção muitas vezes invisível?

{ Sonia Brock }