Em 2018, tive o privilégio de visitar com a minha família o Metropolitan Museum of Art [Museu Metropolitano de Arte], em Nova York. O dia foi curto para ver tantas obras magníficas, que vão desde sarcófagos egípcios a instrumentos musicais da Idade Média. O museu abriga mais de 2 milhões de peças de arte, que abrangem um período de 5 mil anos de história.
O que mais chamou a nossa atenção foram os quadros de artistas famosos, como Van Gogh, Caravaggio e Monet. A obra “Girassóis”, criada em 1887 pelo gênio holandês Vincent Van Gogh, foi nossa pintura predileta. Ela revela traços interessantes do autor, como o uso de cores fortes para expressar sentimentos, especialmente o amarelo, cor favorita desse pintor pós-impressionista.
Em seus 37 anos, Van Gogh produziu mais de 2.100 obras de arte, sendo que grande parte foi terminada em seus dois últimos anos de vida. Atualmente, os quadros de Van Gogh figuram entre os mais caros do mundo. A obra “Retrato de Dr. Gachet”, por exemplo, foi leiloada por 82,5 milhões de dólares.
Ao observar as pinturas de Van Gogh, é impossível não fazer uma relação com a magnífica criação de Deus. Ele, sim, é o maior artista do Universo. Pintor por excelência, Deus transformou o firmamento em uma imensa tela e, diariamente, desenha na aquarela do pôr do sol a beleza de Sua glória. Com cores quentes e frias, o Pai das luzes desvenda diante dos nossos olhos os portais do Céu e nos presenteia com arte e encanto.
Deus ama a beleza. No voo de um pássaro, na delicadeza de uma joaninha ou na textura de uma flor vemos a criatividade e a sofisticação Daquele que tudo criou. Mesmo com a entrada do pecado no mundo, ainda é possível enxergar as digitais do Criador em Seu gigantesco ateliê.
Como você tem lidado com a criação divina? Consegue ver nela a beleza do caráter do grande Artista e Seus atributos (Rm 1:20)? Observar quadros de Van Gogh é muito bom. Porém, admirar a beleza da criação e ter comunhão com o próprio Criador é infinitamente melhor.