Os que procuram levar a obra avante em sua própria força certamente fracassarão. Por si mesma, a educação não prepara a pessoa para ocupar um lugar na obra nem a habilita para obter conhecimento de Deus. Escute o que Paulo tem a dizer sobre esse assunto: “Afinal, Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho, não com sabedoria de palavra, para que não se anule a cruz de Cristo. Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, ela é poder de Deus. Pois está escrito: ‘Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos inteligentes.’ […] Visto que, na sabedoria de Deus, o mundo não O conheceu por sua própria sabedoria, Deus achou por bem salvar os que creem por meio da loucura da pregação” (1Co 1:17-19, 21).
Através de sucessivos séculos de trevas, na meia-noite do paganismo, Deus permitiu que as pessoas experimentassem encontrá-Lo por sua própria sabedoria, não para demonstrar a Seu contento a incapacidade delas, mas para que os próprios seres humanos vissem que não podem obter conhecimento de Deus e de Jesus Cristo, Seu Filho, sem a revelação de Sua Palavra pelo Espírito Santo. Quando Cristo veio ao mundo, a experiência havia sido realizada totalmente, e o resultado evidenciou que o mundo não conheceu a Deus por sua própria sabedoria. Até mesmo na igreja Deus tem permitido que homens e mulheres ponham à prova sua sabedoria nessa questão; mas quando uma crise é causada devido à falibilidade humana, Deus tem defendido poderosamente Seu povo. Quando a igreja esteve em condições precárias, quando Seu povo passou por provações e opressão, Ele o exaltou sobremaneira por notáveis livramentos. Quando surgiram entre o povo mestres infiéis, houve debilidade, e a fé do povo de Deus parecia esvaecer-se; mas Deus Se levantou e limpou a Sua eira. […]
Há ocasiões em que a apostasia entra nas fileiras, em que a piedade é eliminada do coração pelos que deviam ter acompanhado os passos de seu Guia divino. […] Há ídolos no interior e no exterior, mas Deus envia o Consolador como reprovador do pecado, para que Seu povo seja advertido de sua apostasia e censurado por sua deserção da fé. Quando as mais preciosas manifestações de Seu amor forem reconhecidas e apreciadas com gratidão, o Senhor derramará o bálsamo de conforto e o óleo de alegria (Fundamentos da Educação Cristã, p. 196, 197).
PARA REFLETIR: Que coisa boa você está tentando fazer hoje sem Jesus?