Quinta-feira
22 de junho
O jardim de arbustos
Ora, Àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante de Sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém! Judas 24, 25, ARA

Certa vez, fui às águas termais na cidade de Aachen, Alemanha. Enquanto desfrutava as piscinas de diferentes temperaturas, notei que havia uma pequena área externa para os visitantes. Assim, fui até lá e fiquei muito impressionada quando olhei para a encosta de um monte, iluminada pelo sol, com terraços, cada um rodeado em suas extremidades por cercas vivas. Uma construção circular, como um relicário, aninhava seus seis elevados pilares à sombra das árvores no topo do monte, exatamente atrás das quedas-d’água que vinham em primeiro plano. Era um belo jardim de arbustos em forma de terraços, com uma cachoeira artificial correndo através dele.

Aventureira como sou, quis explorar um pouco mais aquele lugar especial. Notei uma placa sobre a grama, junto à queda-d’água, a qual dizia: “Entrada Proibida”. Como eu não ia pisar na grama, resolvi continuar minha exploração. Pisei nos degraus de cimento que margeavam as quedas-d’água, e subi até o relicário.

Naquele momento, uma senhora que trabalhava no restaurante ao lado me chamou, dizendo que eu não devia subir naqueles degraus. Fiquei constrangida e desci imediatamente. No entanto, escorreguei de repente e perdi o equilíbrio. Felizmente consegui me segurar, antes que tivesse caído de costas. O resultado foi apenas uma pequena contusão no pé direito.

Isso não se parece com o pecado em nossa vida? Quantas vezes entrei no território de Satanás sem ter consciência de que estava em local perigoso! Com que frequência precisei de alguém para me corrigir, para dizer que eu estava errada, antes de perceber meus apuros?

Dessa vez, escapei da situação sem maior problema. Contudo, há pecados que cometi na vida e que resultaram em cicatrizes permanentes. Ah, se eu tivesse ouvido a voz do Espírito Santo naquelas ocasiões! Se eu tão somente tivesse prestado atenção às placas de proibição claramente delineadas para mim na Palavra de Deus, e ouvido a advertência de piedosos conselheiros! Isso teria evitado muitos problemas.

Não quero mais ser essa moça tão aventureira e insensata. Quero prestar atenção às placas de aviso e ouvir a Voz dAquele que sabe o que é melhor para mim.

Daniela Weichhold