Segunda-feira
12 de agosto
O pai
Filhos, escutem o que o seu pai ensina. Prestem atenção e compreenderão as coisas. Provérbios 4:1 (NTLH)

O cavalo-marinho é um dos peixes mais estranhos do mar. A cabeça e o focinho comprido lembram a silhueta de um cavalo. As cores variam do branco ao marrom. Sempre em pé, usa a cauda como âncora para se fixar. É dócil e amigo. Cada olho do cavalo-marinho independe do outro. Ele pode olhar para duas direções ao mesmo tempo. Gosta de morar junto a recifes de coral ou em locais onde há pedras cobertas por algas. Lento, depende de disfarces para se livrar dos predadores.

Como não tem dentes, suga o alimento inteiro, pequenos crustáceos, peixinhos e algas microscópicas. A boca é minúscula, mas o poder de sucção é enorme. Um peixe maior do que o orifício da boca é igualmente sugado e engolido aos pedaços. A distinção entre macho e fêmea é feita pela bolsa incubadora, que no macho é bem desenvolvida. É nela que a fêmea deposita os ovos, em número de 250 a 600.

O cavalo-marinho é um superpai. Durante a gestação, ele acumula também a função de mãe, limpando a bolsa e fornecendo oxigênio e alimento aos filhotes. Nesse período, a fêmea o visita uma vez ao dia. O nascimento ocorre dentro da bolsa, mas só depois de 45 a 60 dias é que os filhotes (entre 150 e 400) começam a sair, dois a dois. Durante uma hora, aproximadamente, os bichinhos, com cerca de dois milímetros, escorregam para fora da bolsa. O cavalo-marinho é um pai e tanto!

Paizão, pai coruja, paizinho, pai querido, papai, painho, meu velho, meu pai. Existem mil maneiras de chamá-lo. Mas quem é esse homem?

• É alguém que me ama “loucamente”;

• Que sente orgulho quando recebo uma medalha de “ouro” nas olimpíadas da escola;

• Que corria afobado comigo nos braços quando eu caía;

• Que chora escondido quando estou longe dele;

• Que espera meu retorno olhando para o relógio a todo instante;

• Que trabalha, sua e dá um duro danado para me dar o melhor.

Dê um abraço em seu pai e diga que o ama. Isso vai fazer bem a ele e a você. Escute-o quando fala; receba-o bem quando ele aparece na porta de seu quarto e convide-o para sentar na beira de sua cama com você; adote-o. Ajude-o a perder a timidez e a aproximar-se, pois no coração de todo pai existe um amigão, um companheiro às vezes camuflado, às vezes escondido.