Maria. Nome próprio comum, o mais popular no Brasil. Existem milhões de Marias: donas de casa, mães de família, ricas, discretas, pobres ou famosas. Cada uma tem a sua história. Mas, apesar do nome conhecido, a maioria delas terá uma vida anônima. Poucas terão a sua biografia estampada nas prateleiras das livrarias.
A Bíblia conta a história de uma Maria que, entre tantas, foi uma pessoa especial. Especial porque foi transformada; os seus passos encontraram os de Jesus. Seu passado? Triste e doloroso. Perspectiva de futuro? Aparentemente nenhuma.
O nome Maria significa “exaltada”, “princesa”. Porém, durante muitos anos, a realidade de Maria Madalena não fez jus ao seu nome. Ela viveu no submundo dos vícios na cidade litorânea de Magdala, que, segundo o Talmude, tinha uma reputação repugnante de prostituição. Ali fora atormentada por sete demônios. O nome Magdala significa “torre” ou “castelo”. A vida de Maria, porém, mais se parecia com a história de uma princesa em um castelo assombrado.
Entretanto, Maria encontrou a verdadeira liberdade em Cristo, o Deus da nova chance. Jesus trouxe para aquela filha querida a fragrância da eterna graça. Aquela a quem muito fora perdoado muito amou. Talvez ninguém nas Escrituras tenha feito uma entrega tão completa a Cristo como Maria. Ela foi a última a sair do pé da cruz e a primeira a ver o Cristo ressurreto.
Dias antes da morte de Jesus, Maria Madalena quebrou um vaso de alabastro e derramou o valioso perfume sobre o Seu Mestre no banquete na casa de Simão. Naquela noite, Maria entrou em cena não com um pedido de socorro nem suplicando um milagre. Ela buscou a Jesus apenas para extravasar o seu amor. Aquele perfume representava o seu coração quebrantado. “Ela o fez para o Meu sepultamento”, disse Jesus (Mt 26:12). Por causa dessa atitude de devoção, Cristo registrou o nome de Maria Madalena na história.
E você, já se lançou aos pés de Jesus? Ele convida: “Meu filho, dê-me o seu coração” (Pv 23:26). Se você fizer isso, a sua vida será como uma doce fragrância. Salomão escreveu: “O bom nome é melhor do que perfume finíssimo” (Ec 7:1). Maria teve ambos.