Confiança própria leva à negligência de vigilância e de oração humilde e penitente. Há tentações exteriores a serem evitadas, e inimigos internos e perplexidades para vencer, pois Satanás adapta suas tentações ao caráter e temperamento das diferentes pessoas.
A igreja de Cristo está em perigo constante. Satanás está procurando destruir o povo de Deus, e a mente de um só, seu discernimento, não é suficiente para se confiar. Cristo gostaria que Seus seguidores fossem unidos como igreja, mantendo a ordem, tendo regras e disciplina, e todos sujeitos uns aos outros, considerando “os outros superiores a si” mesmos (Fp 2:3). União e confiança são essenciais para a prosperidade da igreja. Se cada membro da igreja sente-se livre para agir independentemente dos outros, assumindo sua conduta peculiar, como pode a igreja estar segura na hora de perigo e risco? A prosperidade e a própria existência de uma igreja dependem da ação pronta e unida, e da confiança mútua de seus membros. Quando, em um momento crítico, alguém soa o alarme de perigo, há necessidade de ação pronta e decisiva, sem parar para questionar e examinar de ponta a ponta todo o assunto, permitindo assim que o inimigo leve toda vantagem pela demora, quando ação unida poderia salvar muitas almas da perdição.
Deus quer que Seu povo seja unido pelos laços mais íntimos da fraternidade cristã; confiança em nossos irmãos é essencial para a prosperidade da igreja; unidade de ação é importante em uma crise religiosa. Um passo imprudente, uma ação descuidada, é algo que pode lançar a igreja em dificuldades e provas das quais pode não se recuperar em anos. Um membro da igreja cheio de descrença pode dar uma vantagem ao grande inimigo que afetará a prosperidade de toda a igreja, e muitas almas podem ser perdidas como resultado. Cristo deseja que Seus seguidores sejam sujeitos uns aos outros; então Deus pode usá-los como instrumentos para salvar uns aos outros. Uma pessoa pode não discernir os perigos que os olhos de outra percebem de relance; mas, se os que não discernem confiantemente obedecerem à advertência, podem poupar a si mesmos grandes perplexidades e provações (Testemunhos Para a Igreja, vol. 3, p. 445, 446).