Meu esposo e eu estávamos felizes com a formatura do nosso filho e louvamos a Deus por ele ter terminado a faculdade. “Acabaram as preocupações com os pagamentos das mensalidades!”, meu esposo exclamou. Começamos a sonhar, imaginando o nosso filho conseguindo um emprego em uma das nossas escolas cristãs, no departamento financeiro ou professor.
Nós o aconselhamos a enviar o seu currículo para as escolas da igreja no norte da Índia. Mas toda vez que eu perguntava a ele se tinha enviado seu currículo, eu recebia a mesma resposta: “Não, ainda não, mãe.”
Fiquei chateada por meu filho não seguir meus conselhos. Eu não sabia o que se passava pela sua cabeça, mas estava orando por ele. Finalmente, certa noite, meu filho me ligou todo empolgado, dizendo que havia conseguido um emprego. Mas não era em uma escola. Era um centro de atendimento.
Eu me afundei na cadeira, me sentindo perdida, desolada e desanimada. Ele começou a trabalhar em Pune na segunda-feira seguinte. Nós, seus pais, começamos a orar e a rogar a Deus que abrisse os olhos do nosso filho para que ele pudesse ver e reconhecer que havia tomado a decisão errada.
Na sexta-feira, participamos do culto de pôr do sol na igreja. Assim que chegamos em casa, meu esposo ligou para nosso filho, como era costume. Não houve resposta. Então deduzimos que estivesse no trabalho. Uma hora mais tarde, liguei novamente. Para minha surpresa, ele atendeu à ligação dizendo:
— Feliz sábado, mãe.
— Feliz sábado, filho — respondi. — E onde você está?
— Ah, acabei de voltar da igreja. Essa noite, desisti da ideia de trabalhar em qualquer outro lugar a não ser para Deus.
Louvei a Deus por Sua bondade. Sim, Jesus cuida de Seus filhos. Ele mostra a eles o caminho. Agora nosso filho trabalha para a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) como gerente de operações de recursos humanos. Esse emprego chegou até ele sem que ele procurasse, pois esse era o plano de Deus.
Amigas, “provem e vejam que o SENHOR é bom” (Sl 34:8).
Premila Masih