Segunda-feira
10 de dezembro
O poder das palavras
A palavra proferida no tempo certo é como frutas de ouro incrustadas numa escultura de prata. Provérbios 25:11

Existe uma lenda sobre as Ilhas Salomão, no oceano Pacífico, que é, no mínimo, inusitada. Quando os moradores do arquipélago precisam derrubar uma árvore a fim de abrir espaço para a agricultura, em vez de simplesmente cortarem o tronco, eles se reúnem ao redor dela e, uma vez por dia, por 30 dias, gritam e xingam a árvore. Segundo a lenda, ela seca e morre depois disso.

Não existe nenhuma comprovação científica para isso. Mesmo assim, se uma pessoa fosse colocada no lugar da árvore, certamente os efeitos nocivos daquelas ações seriam percebidos com muita rapidez.

Às vezes, fazemos pessoas morrerem por dentro quando somos cruéis com as palavras. Mesmo uma verdade deve ser dita com calma e sabedoria para que ela tenha o efeito de ajudar o ouvinte e não de esmagá-lo e humilhá-lo. Não basta termos uma verdade para dizer, precisamos dizê-la da maneira certa e com uma atitude positiva.

Jesus nos deu o exemplo de como devem ser as nossas palavras: “O próprio Cristo nunca omitiu uma palavra da verdade, mas sempre a disse com amor. Ao lidar com o povo, usava a máxima prudência, além de cuidadosa e bondosa atenção. Nunca foi rude, nunca proferiu desnecessariamente uma palavra severa e jamais provocou sem motivo uma dor a uma pessoa frágil. Não censurava a fraqueza humana. Denunciava sem temor a hipocrisia, a incredulidade e a iniquidade, mas tinha lágrimas na voz quando fazia Suas esmagadoras repreensões” (O Desejado de Todas as Nações, p. 353).

Não temos o direito de fazer as pessoas “secarem e morrerem por dentro” com aquilo que proferimos. Como discípulos de Cristo, devemos seguir Seu exemplo e levar vida às pessoas.

Nossas palavras têm poder. Quando reproduzimos a Palavra de Deus em nossa fala, então, essa força é para a vida e edificação de quem nos ouve. Use o poder de suas palavras para apresentar o amor de Deus.