Domingo
18 de abril
O poder das palavras
A boca do justo profere sabedoria, e a sua língua fala conforme a justiça. Salmo 37:30

Como cristãos, usamos a palavra como ferramenta para apresentar nossas crenças, mas nem sempre conseguimos atingir o objetivo proposto. Às vezes, sentimos que nosso discurso parece vazio e destituído de poder. Nossas palavras parecem espadas sem corte, incapazes de produzir as respostas desejadas. Onde está o problema quando dizemos a verdade, mas não obtemos resultados?

De fato, a palavra em si não tem poder. A Bíblia diz que Deus é o Verbo, a Palavra, porque aquilo que Ele fala corresponde exatamente a quem é. Em nosso caso é diferente. O que falamos ou fazemos permite duas leituras, uma referente ao conteúdo, outra relacionada à intenção. Assim, nem sempre nossas ações seguem na direção de nossas palavras; e nem sempre conhecemos as próprias intenções.

Deus é o Verbo, a Palavra. Quando Ele fala, as coisas acontecem. Na criação, Ele falou e tudo se fez. Além disso, Sua palavra é um retrato de Seu caráter. Ele fala o que é; Ele é o que fala. Essa coerência entre o que se diz e o que se é pode ser mais bem traduzida por verdade.

Quando o ser humano se separa da verdade, também se separa do real sentido da palavra, e seu discurso perde o poder. Dessa maneira, se quisermos falar como quem tem autoridade, temos que buscar a coerência entre o que falamos e quem somos. Para isso, peçamos a Deus que nos use, a fim de que, por intermédio Dele, sejamos instrumentos dessa realidade.

Por esse motivo, Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14:6). Se Deus não estiver por trás de suas palavras, nada acontecerá. Seu discurso pode ser bíblico, mas ainda assim será vazio e sem poder. Por meio de suas palavras, as pessoas querem ver o Senhor a quem você serve. Permita que Cristo dirija sua vida, e certamente suas palavras serão verdadeiras. Então as pessoas com as quais você se relaciona conhecerão o Deus sobre o qual você prega.