Quarta-feira
20 de setembro
O poder do amor
Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade. 1 João 3:18

O poder do amor possui força maravilhosa, visto que é divino. “A resposta branda desvia o furor” (Pv 15:1), “o amor é paciente, é benigno” (1Co 13:4), “o amor cobre multidão de pecados” (1Pe 4:8) – se aprendêssemos essas lições, como seria grande o poder para curar de que seríamos dotados! Como se transformaria a vida, e a Terra se tornaria a própria semelhança e amostra do Céu!

Essas preciosas lições podem ser ensinadas de modo simples, para que sejam compreendidas mesmo pelas criancinhas. O coração da criança é terno e facilmente impressionável. Se nós, os que somos mais idosos, nos tornarmos “como crianças” (Mt 18:3), se aprendermos a simplicidade, mansidão e o terno amor do Salvador, não encontraremos dificuldade em tocar o coração dos pequenos e ensinar-lhes o ministério restaurador do amor.

Do ponto de vista do mundo, o dinheiro é poder. Porém, do ponto de vista cristão, o amor é poder. Força intelectual e espiritual estão envolvidas nesse princípio. O amor puro tem especial eficácia para o bem e não pode fazer senão o bem. Ele previne a discórdia e o sofrimento e leva à verdadeira felicidade. A riqueza é, não raro, uma influência corruptora e destruidora; a força é forte para ferir; mas a verdade e a bondade são propriedades do puro amor.

O lar deve ser o centro do amor mais puro e da mais elevada afeição. Paz, harmonia, afeição e felicidade devem ser perseverantemente acariciadas todos os dias, até que essas preciosas virtudes habitem no coração dos que compõem a família. A planta do amor deve ser cuidadosamente alimentada; caso contrário, morrerá. Todo bom princípio deve ser acariciado se quisermos que ele floresça na alma. Tudo o que Satanás planta no coração – ruins suspeitas, inveja, ciúmes, maledicência, impaciência, preconceito, egoísmo e cobiça – deve ser desarraigado. Caso se permita que essas más qualidades permaneçam na alma, elas produzirão frutos pelos quais muitos serão corrompidos. Quantos cultivam as venenosas plantas que matam os preciosos frutos do amor e debilitam o caráter! […]

Em muitas famílias, não se expressa amor uns pelos outros. Embora não haja necessidade de sentimentalismo, é necessário manifestar amor e ternura, de maneira inocente, pura, dignificante (O Lar Adventista, p. 195, 196, 198).