João, em Patmos, recebeu grandes revelações. Ele contemplou Jesus vindo em uma nuvem branca para ceifar a Terra (Ap 14:14-16). Antes que isso ocorresse, porém, ele viu um anjo voando pelo céu com uma mensagem a toda a humanidade. Por algum tempo, esse anjo permaneceu só. Então surgiu um segundo anjo que o acompanhou com outra mensagem e, logo, um terceiro que também fez uma proclamação (Ap 14:6-13). O que significam essas coisas?
A mesma palavra grega que o Novo Testamento emprega para os anjos de Deus é usada para mensageiros humanos (Mt 11:10; Lc 9:52). Nessa profecia, os anjos simbolizam os adventistas do sétimo dia, proclamando a mensagem de Deus no tempo do fim. Vamos nos concentrar no que é dito sobre o primeiro anjo.
Sua mensagem tem um alcance mundial. Ela é tão importante que todos devem ouvi-la. Não é nova, mas suas ênfases são. É o evangelho eterno, com destaque para a adoração ao Criador e a proximidade do juízo. São anunciadas as boas-novas da salvação em Cristo, e todos são convidados a temê-Lo, no sentido de O respeitar, reverenciar, admirar e submeter-se a Ele. Somente o Criador deve ser adorado, o que inclui a verdade a respeito do sábado – uma lembrança de que Ele é o Autor da criação (Êx 20:8-11).
Jesus, os apóstolos e os profetas falaram a respeito do juízo, mas eles não podiam dizer “é chegada a hora do Seu juízo”. Porém, o povo de Deus, no tempo do fim, recebeu essa tarefa. A referência é, primeiramente, ao juízo investigativo realizado no Céu antes do segundo advento. Assim, no século 19, o Espírito de Deus atuou sobre vários estudiosos das Escrituras de tal maneira que, analisando as profecias, eles descobriram a mensagem da proximidade do retorno de Jesus. Por isso, Guilherme Miller, Joseph Wolff, Manuel de Lacunza e milhares de outros a divulgaram, de modo que “a mensagem do primeiro anjo foi levada a todos os postos missionários do mundo” (O Grande Conflito, p. 508 [611]).
Hoje, Deus conta conosco para continuarmos anunciando que Jesus voltará.