Quinta-feira
12 de setembro
O que há em um nome
Mas agora assim diz o Senhor, Aquele que o criou, ó Jacó, Aquele que o formou, ó Israel: “Não tema, pois Eu o resgatei; Eu o chamei pelo nome; você é Meu”. Isaías 43:1

Nasci Rita Faye. Rita significa “aberta e comunicativa. Extrovertida. Entusiasmada pela vida. Individualista”. Faye significa “confiante e confiável. Forte sistema de crenças”. Eu vivi o significado do meu nome por quatro anos, até ser adotada e meu nome mudar para Dorcas, que significa “determinada, motivada e enérgica”. Minha mãe biológica me abandonou, mas minha família adotiva me apresentou a Deus. Todos os meus nomes foram positivos e poderosos; sempre me orgulhei deles. Então a vida aconteceu, e comecei a permitir que as situações transformassem minha personalidade aberta e comunicativa em uma personalidade fechada e introvertida.

Ao questionar quem Deus me criou para ser, comecei a perder a confiança. Quando eu tinha 25 anos, contraí a “síndrome da incredulidade de Tomé”. Como resultado, meu nome, que eu dei a mim mesma naquela época, foi mudado para Rejeição. O diabo se certificou de me lembrar o meu nome o máximo possível. Eu atendi ao nome Rejeição em relacionamentos, casamento e amizade. Experimentei a rejeição no meu casamento fracassado e por não ter amigos ou pessoas em quem pudesse confiar. Na verdade, encontrei conforto em meu novo nome. Gostei tanto dele que queria dar esse nome aos outros, antes mesmo de me rejeitarem. Eu me identificava com Noemi, na Bíblia, cujo nome significava “agradável, encantadora, adorável”.

Entretanto, quando as mulheres de Belém chamaram seu nome, depois que ela experimentou golpes amargos que esmagaram seu espírito, ela disse rapidamente: “Não me chamem Noemi, melhor que me chamem de Mara [amarga], pois o Todo-poderoso tornou minha vida muito amarga!” (Rt 1:20). Quem poderia culpá-la? Olhando para as circunstâncias, ela tomou a decisão de mudar o próprio nome e culpar a Deus por ela fazer isso.

Eu me pergunto se você, em tempos de desânimo, sentiu que tinha autoridade para mudar seu nome. Em Isaías 43:1, o Senhor que a criou diz: “Não tema […] Eu o chamei pelo nome; você é meu.” Suspeito que, se Noemi continuasse vivendo com o nome de Mara, ela não teria se tornado bisavó do rei Davi. E se eu não permitisse que Deus me chamasse pelo meu verdadeiro nome, eu não seria Reneé (meu segundo nome), que significa “renascer”.

Se você precisa de uma mudança de nome, diga a Jesus. E não se surpreenda se Ele mudar seu nome.

D. Reneé Mobley