Terça-feira
30 de novembro
O recado de Prócula
Não se envolva com este inocente, porque hoje, em sonho, sofri muito por causa dele. Mateus 27:19

ABíblia a menciona apenas uma vez. Orígenes, um dos pais da igreja, sugere que ela se tornou cristã. Ela é mencionada também no apócrifo Evangelho de Nicodemos.

Segundo essas fontes, Pilatos vinha de uma família de guerreiros na Espanha, depois se tornou soldado romano. Embora rude e sem cultura, tinha traquejo político e, numa estada prolongada em Roma, conquistou a neta do imperador César Augusto, Cláudia Prócula. Em 26 d.C, ele foi nomeado Governador da Judeia. Prócula ouvira falar de Jesus, Suas curas e milagres. Então partilhou isso com o marido.

Após a condenação pelo Sinédrio, Jesus foi levado à sala de julgamento de Pilatos. Acostumado a tratar com criminosos, Pilatos se surpreendeu com a bondade e a nobreza de Cristo. Lembrando-se do que sua esposa lhe dissera a respeito Dele, quis saber da verdade. Mas, diante da gritaria dos líderes judeus e sabendo que seria justo soltar Jesus, isentou-se da responsabilidade, mandando-O para Herodes.

Recebendo Jesus de volta, Pilatos ficou hesitante quanto ao que fazer. De repente, um mensageiro surgiu na multidão com um recado de sua esposa, Prócula.

Um anjo a visitara em sonho. Ela conversara com Jesus e O reconheceu como Deus. Viu Seu julgamento, Suas mãos amarradas, Herodes sendo vil, os sacerdotes e príncipes exigindo Sua morte, seu marido, alegando Sua inocência, entregando-O aos açoites e aos assassinos. Ela também viu a crucifixão, mas também viu Cristo na nuvem branca, e Seus assassinos fugindo Dele. Conforme o registro: “Com um grito de terror, ela acordou e escreveu imediatamente a Pilatos palavras de advertência” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 732).

Pilatos tentou trocar Jesus por Barrabás e mandou açoitá-Lo, mas “cedeu às exigências da multidão. Em vez de arriscar sua posição, preferiu entregar Jesus para ser crucificado. Mas, apesar de suas precauções, exatamente o que temia ocorreu mais tarde. Suas honras foram retiradas, foi removido de seu alto posto e, lesado pelo remorso e o orgulho ferido, deu fim à própria vida pouco depois da crucifixão de Cristo” (Ibid., p. 738).

Você conhece Jesus? Tem lavado suas mãos, como Pilatos, ou, como Prócula, tem enviado o recado Dele aos que precisam?