A prosperidade do povo de Deus é representada aqui por algumas das mais belas figuras que se encontram na natureza. O profeta comparou Israel a vales férteis cobertos de abundantes plantações, a jardins florescentes regados por fontes inesgotáveis, ao perfumado sândalo e ao imponente cedro. A última figura mencionada é uma das mais notavelmente belas e apropriadas que se encontram na Palavra inspirada.
O cedro do Líbano era honrado por todos os povos do Oriente. A espécie de árvores a que ele pertence é encontrada em todos os lugares aonde o homem chegou sobre a face da Terra. Florescem desde as regiões árticas até a zona tropical, alegrando-se no calor, mas também suportando o frio; surgindo com grande exuberância ao lado dos rios e, ao mesmo tempo, sobressaindo nos ares por sobre a terra não cultivada, ressequida e sedenta. Suas raízes penetram profundamente por entre as pedras das montanhas e se erguem com ousadia em desafio à tempestade. Quando tudo ao redor perece com o sopro do inverno, suas folhas permanecem novas e verdes. Acima de todas as outras árvores, o cedro do Líbano se distingue por sua força, firmeza e seu imperecível vigor, e isso é usado como símbolo daqueles cuja vida “está oculta juntamente com Cristo, em Deus” (Cl 3:3). As Escrituras declaram: “O justo […] crescerá como o cedro” (Sl 92:12). A mão divina exaltou o cedro como o rei da floresta. “Os ciprestes não igualavam os seus ramos, e os plátanos não tinham renovos como os seus; nenhuma árvore no jardim de Deus se assemelhava a esse cedro na sua formosura” (Ez 31:8). Repetidas vezes, o cedro é empregado como emblema da realeza, e seu uso nas Escrituras para representar os justos mostra como o Céu considera aqueles que fazem a vontade de Deus.
Balaão profetizou que o rei de Israel seria maior e mais poderoso do que Agague. Esse era o nome dado aos reis dos amalequitas, que naquele tempo eram uma nação muito poderosa; mas Israel, sendo fiel a Deus, subjugaria todos os seus inimigos. O Rei de Israel era o Filho de Deus, Seu trono um dia seria estabelecido na Terra e Seu poder seria exaltado acima de todos os reinos terrestres (Patriarcas e Profetas, p. 390, 391 [450]).
PARA REFLETIR: Você já pensou em como o pecado impediu Jesus de estabelecer Seu trono como o governante legítimo da Terra? Quando o governo de Cristo será restabelecido?