Como alguém pode ter sido curado de lepra, a mais terrível das doenças, e não agradecer pela cura milagrosa? O que torna a história ainda mais decepcionante é que 90 por cento dos leprosos não agradeceram. Tenho certeza de que eles tinham seus motivos. Eles obedeceram estritamente ao comando de Jesus para se mostrarem aos sacerdotes. Talvez ao voltarem para agradecer, Jesus já tivesse ido embora. Todos podemos racionalizar por que fazemos, o que fazemos, ou negligenciamos fazer e que deveríamos ter feito.
Meu coração dói por Jesus, que fez um milagre na vida de dez homens, mas apenas um voltou para agradecer. Eu conheço o sentimento. Conheço?
Houve momentos em minha vida em que fiquei irritada com a ingratidão de alguém a quem eu dei um presente ou fiz um favor. No entanto, quando penso nessa história, eu me sinto repreendida pela sensação de desprezo.
Jesus fez grandes coisas em minha vida todos os dias, e o presente supremo foi o Seu sacrifício, para que eu possa ter a vida eterna. Ele me curou de “lepra” muitas vezes; eu expressei gratidão? O que dizer dos milagres instantâneos? Eles também merecem agradecimento.
Lembro-me de quando precisei de seis bananas. Peguei um cacho da prateleira de frutas e contei seis; mas, quando cheguei em casa, havia sete. Sem problemas. Mas aconteceu que um inesperado convidado chegou, e a banana extra foi útil. Obrigada, Senhor!
Que no início de cada dia, nossa oração seja de agradecimento ao nosso Criador e Provedor pelos milagres grandes e pequenos. Que nos seja possível observar como cada um deles ocorre. Que nunca deixemos de Lhe agradecer por tudo e repetidas vezes!
Edith Fitch