Quando Salomão se dispôs a dar continuidade ao sonho de seu pai, Davi, ele se dedicou a construir um templo para Deus e o fez da melhor maneira possível. Investiu recursos humanos e financeiros e usou materiais de altíssima qualidade. Salomão separou, só para cortar madeira e pedras nas montanhas e transportar esse material, 153.600 homens (2Cr 2:17). Esse número de trabalhadores nos ajuda a imaginar a magnitude do empreendimento.
Por que Salomão decidiu oferecer o que havia de melhor? Ele mesmo respondeu: “O templo que vou construir será grande, pois o nosso Deus é maior do que todos os outros deuses” (2Cr 2:5). Contudo, em um momento de autoanálise, o rei percebeu a insignificância do ser humano perante a grandeza divina. Salomão disse: “No entanto, quem seria capaz de Lhe edificar a casa, visto que os céus e até os céus dos céus O não podem conter?” Então, com humildade, exclamou: “E quem sou eu para Lhe edificar a casa, senão para queimar incenso perante Ele?” (2Cr 2:6, ARA). Apocalipse 5:8 explica que o incenso representa as orações dos santos subindo ao Céu. Salomão estava afirmando que ele não servia para outra coisa, a não ser para oferecer orações de louvor e gratidão. O rei nos ensina que adorar a Deus é parar de celebrar o que fazemos por Ele para começar a celebrar o que Ele faz por nós.
Quem somos nós para fazer qualquer serviço a Deus ou para oferecer qualquer coisa à altura Dele? Somos fracos, nossas palavras são vazias, e nossa sinceridade é apoiada em um coração enganoso. Em nossa limitação, somos motivados a queimar incenso perante Ele, ou seja, louvá-Lo e adorá-Lo com integridade. Ele não precisa de nada a não ser de nosso coração. “Obedecer é melhor do que sacrificar” (1Sm 15:22).
Nosso Deus é grande, Seu amor é enorme, e Sua misericórdia dura para sempre. Por isso devemos oferecer a Ele nosso melhor, a nossa vida. Ele deseja que nosso coração esteja cheio de louvor, adoração e reconhecimento de Sua grandeza. Essa é nossa melhor oferta.