Ganhei um conjunto de três pequenos vasos de cobre. Quando criança, eu tinha brincado com eles sem saber de onde vinham; sabia apenas que faziam parte da coleção de coisas da minha mãe.
Depois que meus preciosos tios morreram em um acidente de carro em 2017, minha mãe me deu os vasos e me disse que eram do Peru, onde meus tios haviam servido como missionários. Ela me disse para entregá-los à minha prima, a quem eu estava indo visitar. Quando minha prima descobriu que eu costumava brincar com os vasos, insistiu para que eu ficasse com eles; então os trouxe comigo para o Alasca.
Os pequenos vasos eram muito velhos, manchados e sem graça. Um dia, decidi tentar limpá-los. Peguei o pó de limpeza de cobre e uma escova de dentes velha e comecei a trabalhar. Não demorou muito para que a cor brilhante do cobre aparecesse em meio a todas as manchas. Os pequenos vasos precisavam apenas de um polimento para ficar limpos e bonitos novamente. Eles não só brilhavam, como eu quase podia ver meu próprio reflexo! Por fim, entrei em contato com minha prima e enviei-lhe uma foto dos vasos de cobre, que agora estavam brilhantes.
Fiquei impressionada com a semelhança da nossa vida com esses vasos. Ficamos contaminadas e manchadas pelos acontecimentos da vida e pelas más escolhas. Precisamos de polimento. Não, o nosso caráter nem sempre fi ca “perfeito” depois de apenas um polimento. Ele precisa ser polido de novo, e de novo, e de novo, assim como aqueles pequenos vasos de cobre. O processo de polimento geralmente não é divertido. De fato, muitas vezes é bastante doloroso, mas o resultado é espetacular!
Em que ponto do processo de polimento você se encontra? Como Deus tem polido seu caráter ultimamente para que, cada vez mais, Ele possa ver o reflexo Dele em sua vida?
Será que estamos permitindo que o processo de polimento, que ocorre por meio de provações e perdas, purifique nosso caráter para que a beleza de Deus não brilhe apenas em nós, mas ilumine o mundo e a vida das pessoas ao nosso redor?
Sonia Brock