O dia começara com uma bendita comunhão com meu melhor Amigo, em oração e estudo da Bíblia. Então, logo depois, a família se apressou nos preparativos para ir à igreja.
Louvo Seu nome porque, após deixar meus momentos devocionais, continuei a ouvir Seu Espírito. E Deus pôde me usar naquele dia, de maneira simples, mas poderosa, para tocar uma vida.
Após o programa da Escola Sabatina, reuni minha família e encontramos assentos para o culto das 11 horas, que transcorreu como de costume. No entanto, quando nos levantamos para cantar, olhei por cima do meu ombro e vi uma visitante ocupar o assento atrás de nós.
Era uma senhora bonita, bem vestida, com uma echarpe dispendiosa, envolvendo com classe o seu pescoço. O cabelo bem penteado da mulher proporcionava o toque de acabamento ao seu elegante porte.
O modo como se apresentava sugeria autoconfiança. Seus gestos graciosos, mas solenes, criavam discretamente a aura de alguém que detém perfeito controle da vida. Com certeza, concluí, essa mulher transmite segurança! Mesmo assim, as aparências podem ser enganosas, como dentro de pouco tempo eu descobriria.
Enquanto cantávamos o hino inicial, ouvi uma forte voz dizendo: Vire-se e cumprimente essa mulher. Pensei: Vou fazer isso quando for mais conveniente.
Na quietude do meu coração, ouvi: Vire-se e cumprimente a senhora.
Temerosa de parecer sem jeito e embaraçada, continuei a resistir àquela forte impressão. Mais uma vez, a voz disse, com maior ênfase: Vire-se agora. Não espere!
Então percebi que era o Espírito Santo falando comigo.
Atônita, respondi sem palavras: OK, Senhor. Vou escutar.
Como é fácil buscar comunhão e amizade com Deus durante nossa hora tranquila pela manhã! Entretanto, saímos desse lugar de quietude e partimos para o dia agitado – e até para a igreja – esquecendo-nos, com demasiada frequência, de que Ele deseja que continuemos ouvindo Sua voz e experimentando bem de perto Sua companhia ao longo do dia.
Vonda Beerman