Terça-feira
11 de fevereiro
Pagando nossas dívidas
Melhor é não fazer voto do que fazer e não cumprir. Eclesiastes 5:5

Vivemos em um mundo em que a palavra de alguns já não tem valor. Pense um pouco sobre a sua vida. Quantas vezes você já prometeu fazer alguma coisa por alguém? Agora tente se lembrar de quantas dessas promessas você realmente cumpriu. E quantas vezes as pessoas que fizeram promessas a você realmente mantiveram a palavra?

Quando estava chegando ao fim da vida, durante um período de contemplação e reflexão, o rei Salomão escreveu: “Melhor é não fazer voto do que fazer e não cumprir” (Ec 5:5). Seu pai, o rei Davi, havia escrito anteriormente que entre aqueles que “jamais serão abalados” estão as pessoas que juram e cumprem o que prometeram (Sl 15:4). Em outras palavras, elas cumprem sua palavra.

Como seres humanos, podemos controlar se cumprimos ou não a nossa palavra. Porém, se não conseguimos cumpri-la, perdemos a credibilidade e o respeito dos outros. As pessoas passam a nos considerar indignos de confiança.

Eis aqui algo para se pensar: Se cumprir nossas promessas com os outros é importante, quanto mais cuidadosas devemos ser ao fazer promessas para Deus? Às vezes, quando estamos ansiosas ou com medo, pedimos a ajuda de Deus e prometemos fazer algo em troca. Mas quantas vezes temos nos esquecido de cumprir essas promessas feitas ao Senhor? Porém, Deus não Se esquece. Ele quer que cumpramos o que prometemos. É como Salomão escreveu: “Quando você fizer algum voto a Deus, não demore a cumpri-lo” (Ec 5:4).

Nesse verso, a advertência para que cumpramos uma promessa assume o significado de pagar uma dívida que temos. Portanto, quando prometemos algo a Deus ou a outra pessoa, assumimos uma dívida, de certa forma. E, como tal, já que nos comprometemos a assumir essa dívida, precisamos pagá-la.

Certa vez, Jesus contou uma parábola sobre dois fi lhos cujo pai lhes pediu que trabalhassem em sua vinha. O primeiro filho disse que não trabalharia, mas mudou de ideia e foi trabalhar. O segundo filho prometeu trabalhar, mas não cumpriu sua palavra. Jesus deu a entender que o filho que não cumpriu sua promessa – ou seja, não pagou a sua dívida – não fez a vontade do pai (Mt 21:28-31).

Assim como prometemos pagar nossas dívidas financeiras – e somos cuidadosas nisso –, não deveríamos também considerar nossas promessas a Deus e a outras pessoas com a mesma seriedade? Com a ajuda de Deus, podemos cumprir nossa palavra.

Cecília Nanni