Se errar é humano, ter humildade para reconhecer o erro não é algo tão humano assim. Muitas pessoas estão dispostas a ir até as últimas consequências para defender opiniões e atos, mesmo quando equivocados. Essa atitude implacável contraria a vontade de Deus e nos impede de entender a missão de Jesus. Se não estamos dispostos a pagar nem pelos próprios erros, imagine pagar pelos erros de outros! No entanto, Jesus podia fazer isso, e fez. Sendo inocente, resolveu pôr-Se no lugar daqueles que deveriam colher as consequências dos próprios atos.
O pecado entrou no mundo devido à desobediência de Adão, representante da criação. Então, humanamente falando, para haver justiça, Adão deveria pagar pelos erros que cometeu. Não foi o caso. Quem acabou pagando pelos erros dele (e nossos) foi Cristo. “Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3:23). Tanto Adão como nós cometemos pecados que, honestamente, não podemos remediar! O “salário do pecado é a morte” (Rm 6:23), mas, por meio de Cristo, recebemos a vida eterna. Isso significa que temos a chance de não arcar com a culpa resultante de nossos pecados. Temos esperança de salvação!
Alguém pode argumentar que foi Adão, e não nós, quem pecou no Éden. Nossa condição não seria, portanto, injusta? Seria se Deus tivesse nos abandonado à mercê das consequências do pecado, condenados à perdição eterna. Mas isso não aconteceu. Cristo veio em carne humana para estabelecer a justiça, dandonos motivação, exemplo e poder necessários para confiar Nele e depender Dele, a fim de alcançarmos a salvação.
Considerando o que Jesus fez por nós, é mais fácil ser salvo que condenado; basta aceitar a vontade de Deus. Cristo pagou pelos erros que não cometeu, a fim de que não tivéssemos que pagar pelos próprios erros. Isso é graça; é salvação! Precisamos dar uma resposta de amor a Ele. O que você estaria disposto a fazer em gratidão pelo grande sacrifício de Jesus em seu favor?