Sempre admirei inventores. Eu certamente daria um Prêmio Nobel ao inventor das máquinas de lavar roupas e das lava-louças. Um tempo atrás, no mercado local, descobri uma invenção maravilhosa. Encontrei um novo produto na prateleira: um paninho que absorve a tinta e a sujeira enquanto as roupas são lavadas na máquina. Nunca mais teria roupas manchadas! Tudo o que eu precisava fazer era colocar um desses paninhos especiais na máquina de lavar, e as roupas brancas permaneceriam brancas ao invés de ficarem manchadas com a tinta de uma meia vermelha perdida em meio às roupas brancas. Sempre separo as roupas claras das escuras antes de lavá-las, então esses acidentes raramente acontecem. Contudo, esses paninhos que absorvem sujeira também me asseguram que as cores das roupas vão permanecer brilhantes.
Nós vivemos neste mundo como filhas de Deus assim como as roupas giram na máquina de lavar. Deus enviou Seu Filho a este mundo cheio de pecado, sujeira, doença e morte — como um paninho que absorve sujeira. A presença de Jesus torna possível que eu me torne limpa, sem me contaminar com a sujeira ao meu redor. Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades e toda a nossa culpa para que pudéssemos ter uma roupa branca. Não importa o quanto eu me isole da sociedade, sem Jesus, essa culpa sempre estará em mim. Talvez ela passe despercebida, mas jamais passarei no teste do Céu para usar a roupa branca celestial sem Aquele que absorve a sujeira. E é por isso que é importante colocar esse paninho na máquina toda vez que eu for lavar roupas. Esse “paninho” é útil somente quando colocado na máquina em contato com as roupas e, da mesma forma, Jesus permanece constantemente perto de mim. Essa é a única maneira de explicar o conceito de estar no mundo, mas não ser deste mundo. Sim, quero ter meu Redentor em minha vida diariamente.
Ao observar as roupas girando na máquina de lavar, tenho uma vontade imensa de expressar minha gratidão a um Deus que quer me manter limpa em um mundo danificado e sujo pelo pecado. Quero agradecer-Lhe por Se tornar como nós. Quero agradecer-Lhe por Suas vestes — mais brancas que qualquer tecido lavado com água sanitária — que Ele oferece a você e a mim.
Elke Schlude