Quarta-feira
27 de dezembro
Pequenas misericórdias
Não se aflijam nem se preocupem. Em vez de se preocupar, orem. Permitam que as súplicas e os louvores transformem seus receios em orações, permitindo que Deus os conheça. Filipenses 4:6, A Mensagem

A fim de explicar sobre a fé a alguns jovens que estavam sob meus cuidados, contei-lhes minha experiência de quando eu tinha cerca de cinco anos e aprendi que Deus responde até os pequenos pedidos, como encontrar a minha boneca perdida. Eu costumava observar a maneira como o sol inundava meu quarto pela manhã e tinha decidido que era daquele jeito e naquele momento que Deus entrava em nossa casa. Então, seguindo o feixe de luz que chegava no canto do meu quarto, fiquei atrás da minha porta e supliquei ao “Amigo” das crianças pequenas que me ajudasse a encontrar minha boneca que eu vinha procurando, em vão, o dia todo. E eis que, ao terminar minha oração e abrir os olhos, lá estava minha boneca, bem atrás de mim, atrás da porta!

Vamos avançar cinquenta anos em minha história. Lembro-me, entre outras orações respondidas, de uma experiência inesquecível às 1h25 da madrugada, em 27 de dezembro de 2016.

Eu tenho duas filhas, ambas com desafios de saúde, mas minha filha mais nova, embora ainda não tenha 30 anos, é a que tem os maiores desafios. Ela também é mais intensa em seus sentimentos desde que teve um derrame dois anos atrás.

Meu marido e eu levamos nossas filhas para um cruzeiro antes do Natal, e esta filha havia tirado centenas de fotos com seu celular. Ouvimos constantemente sobre os problemas que ela tem com os diversos telefones que ela comprou ao longo dos anos. Ela precisava substituir o celular atual a tempo de ir para o cruzeiro. Seu maior medo se tornara realidade quando seu telefone parou de carregar, apesar de todos os seus esforços. Ela poderia perder todas as suas fotos. Estava fora de si, mas me pediu para “por favor, lidar com isso” antes de eu ir para a cama. Eu tentei, mas imediatamente entendi o desafio que ela estava enfrentando. Apresentei o problema a Deus, pedindo a Ele que carregasse o celular. Uma oração tão insignificante para alguns, mas tão importante para mim e para minha filha. Ele disse: “Sim.” O telefone estava carregado quando o verifiquei pela manhã, às 7h45. Enquanto escrevo, minha filha está baixando suas fotos. Nada é banal demais para Deus!

À medida que o ano-novo se aproxima, entregarei minhas filhas a Ele, confiando que Ele continuará a derramar Suas misericórdias, tanto grandes como “pequenas”.

{ Avery J. Thompson }