Alguma vez você já foi prejudicada ou magoada por alguém? Alguma vez você já prejudicou ou magoou alguém? Pessoalmente, eu me sinto pior quando prejudico ou entristeço do que quando sou atingida por essas coisas.
Às vezes, nós não vemos o que fizemos aos outros. Sentimos que nossas ações têm fundamento ou que não foram praticadas com maldade. Pode ser esse o caso. Contudo, a verdade é que o erro ocorre quando a pessoa com a qual você está tratando percebe suas palavras ou atos como um mal dirigido contra ela.
Andei perplexa por vários anos, querendo saber por que alguém que eu amo nunca atende ao telefone quando ligo ou nunca me dá o retorno quando envio mensagens pedindo que o faça. Depois de algum tempo, simplesmente desisti de tentar fazer contato. Mesmo assim, não deixei de pensar nisso, orar por isso ou de amar essa pessoa. Entretanto, eu me recolhi porque não costumo invadir o espaço de quem quer que seja. Nunca consegui entender o que eu teria feito para causar essa situação.
Ontem se abriu uma porta. Quando liguei para essa pessoa de um número novo, que recebi de uma amiga em comum, a pessoa atendeu ao telefonema. Talvez ela nunca tivesse atendido antes porque o número para o qual eu ligava e no qual deixava mensagens não era mais válido. Talvez as pessoas por meio das quais eu havia pedido que ela me ligasse houvessem se esquecido de dar o recado. Considerando o conjunto dos fatos, não importa. Ainda não sei o que fiz ou não fiz, porém estou disposta a descobrir a fim de ter a oportunidade de pedir perdão.
Quer você seja a praticante ou o alvo do dano, o perdão é sempre a forma de restaurar relacionamentos. Perdoar é dar amor quando não há razão para fazê-lo; não há razão, a não ser pelo fato de que o amor de Jesus vive em nosso coração. Afinal, “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gálatas 2:20).
Hoje, diga a alguém que você sente muito, mesmo que você sinta que está certa. Diga a alguém que você perdoa, mesmo se achar que ela está errada. Hoje, diga a uma pessoa que você a ama – e diga-o com sinceridade. Vá em busca, como eu fiz. Você pode ter uma agradável surpresa. Eu tive, isso eu sei! “Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas” (Mateus 6:14, 15).
Bárbara J. Walker