Expulso de vários países e com propostas concretas para sua extinção, o pit bull é de causar arrepios: a boca, que se abre de uma orelha à outra, é a que tem maior abertura entre os cães. Quando morde não solta, pois o encaixe dos dentes é perfeito e permite uma mordida de 200 quilos de força. À semelhança de uma onça, é capaz de subir em árvores quando em perseguição, correndo até 10 quilômetros sem cansar. Apesar de pequeno (48 a 55 centímetros de altura e 23 a 35 quilos de peso) é forte o bastante para arrastar objetos até cinco vezes mais pesados do que ele.

Odiado por muitos e amado por alguns, o pit bull tem as características físicas que o tornaram uma furiosa máquina de guerra. A orelha e o pescoço são curtos para diminuir a possibilidade de mordidas de um adversário. O focinho pequeno também facilita na hora da briga. O animal não para pra respirar enquanto morde. Os olhos têm um campo de visão restrito. Depois que fixa o olhar em uma vítima e parte para o ataque, ele não enxerga mais nada.

Há quem defenda com razões a raça, mas uma coisa é certa: o pit bull foi feito para matar. Sua história vem da Inglaterra do século 18, onde eram comuns as rinhas para cães. A força, agilidade e agressividade do pit bull são produto de uma “sopa canina”. Os cães que deram origem a ele foram mais ou menos os seguintes: bulldog + fox terrier = bull terrier + greyhound + jack russel terrier + american sttafordshire terrier = pit bull.

Os cientistas apontam três razões para explicar a brutalidade dos pit bulls: A primeira delas é o gene selvagem herdado dos lobos. Em segundo lugar, o pit bull tem 25% menos serotonina (neurotransmissor responsável pelo equilíbrio emocional) do que outros cães violentos. E por último, a seleção artificial deu preferência sempre aos filhotes mais descontrolados e irados de cada ninhada.

A raiva pode variar de uma simples irritação a um ataque de fúria. Ela faz a pressão sanguínea aumentar e mistura adrenalina ao sangue. O mundo pediu a cabeça do pit bull porque sua raiva já feriu e matou muita gente. Nesse caso, os donos também são responsáveis. A raiva atrapalha a saúde e espanta os amigos. Pode crer: quem sabe viver controla sua raiva. Eu não sei se é possível controlar a raiva do pit bull, mas sei que Jesus pode nos ajudar e muito.