Em discurso na Pontifícia Academia de Ciências, o papa Francisco disse que “a Teoria da Evolução e o Big Bang são reais e criticou a interpretação das pessoas que leem o Gênesis, livro da Bíblia, achando que Deus ‘tenha agido como um mago, com uma varinha mágica capaz de criar todas as coisas’”. Ele ainda criticou os leitores que interpretam os relatos desse livro bíblico como literais, dizendo que essas pessoas creem em pseudoteorias. Essas palavras são um ataque à literalidade dos primeiros capítulos da Bíblia.
Muitos pretensos cristãos estão assumindo uma postura de desconfiar do relato literal da criação em seis dias de 24 horas, conforme descrito na Bíblia.
Uma das explicações alternativas mais defendidas hoje é o evolucionismo teísta. Segundo essa visão, Deus existe, mas não criou o mundo como a Bíblia descreve em Gênesis. Ele teria conduzido o processo evolutivo, e cada dia da criação corresponderia a uma era com milhões de anos.
Essa é uma tentativa de harmonizar a crença em um Deus criador e, ao mesmo tempo, considerar válido o modelo evolutivo, que defende que a vida levou milhões de anos até chegar ao que conhecemos hoje.
Alguns desses “cristãos” defendem que não é possível harmonizar a ciência e a teologia, considerando a literalidade de Gênesis. Porém, eles esquecem que, com o olhar correto, a ciência e a teologia são irmãs e complementares, como explica Richard Bube: “Deus escolheu revelar-Se a nós mediante o uso de descrições teológicas que podemos facilmente entender […]. Essas descrições não são, porém, exaustivas, e não deixa de ser apropriado integrá-las com descrições científicas autênticas do mecanismo da atividade de Deus no universo físico.”
Um Deus de amor, não Se utilizaria de um mecanismo cruel e sanguinário como a evolução das espécies para criar a Terra. Ele tem poder suficiente para falar e tudo passar a existir. Assim como tem poder para atuar em nossa vida e cuidar dos nossos mais íntimos anseios. Ele tem poder! Creia nisso!