Quarta-feira
05 de abril
Presa ou livre?
Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Gálatas 5:1, NVI

O grupo de estudo bíblico que coordeno se reúne em uma sala de conferências no hospital adjacente à nossa igreja. No final de nosso horário de estudo, apago as luzes e garanto que o sistema de segurança eletrônica tenha trancado a porta. Essa rotina simples funciona bem… geralmente.

Recentemente, depois de trancar tudo, segui o restante do grupo pelo campus, mas quando cheguei à igreja, um membro do grupo perguntou: “Você viu minha esposa?” Ah, não! Eu não tinha percebido que minha amiga idosa havia entrado no banheiro dos fundos da sala de conferências antes de sairmos. Corri de volta esperando encontrá-la no caminho, pois sabia que ela poderia usar o botão de liberação da porta para sair. O botão estava bem ao lado da porta em um pequeno painel com uma luz verde e as palavras: “Pressione aqui para sair”. Mas será que ela conseguiria vê-lo? Depois de uma procura rápida, finalmente chequei o longo corredor que ligava a sala de conferências aos consultórios próximos – todos fechados e escuros. Lá estava minha amiga, ainda procurando uma saída!

Apenas dez minutos se passaram desde que ela ficou perdida, mas ela estava cansada e estressada quando a encontrei. Claro, ela se sentiu um pouco boba quando percebeu que não estava presa. Se ela tivesse pressionado aquele pequeno botão, estaria livre!

Você já teve a experiência de tentar convencer um pequeno pássaro que entrou em um imóvel de que ele não está preso, mas livre para sair? Você o conduz em direção a uma porta aberta, mas ele voa contra uma janela fechada. Que frustrante! Se ao menos ele pudesse entender que você está tentando libertá-lo!

Eu me pergunto se Jesus experimenta um sentimento parecido de frustração ao lidar com os seres humanos. Ele pagou o preço pelos nossos pecados e nos libertou. Mas o diabo se deleita em nos convencer de que isso não pode ser verdade, e assim continuamos lutando. Depois, há o problema oposto : o diabo nos envolve no pecado, mas nos diz que somos livres – livres para fazer o que quisermos – que não precisamos de Deus ou que a religião nos prende. Satanás não se importa em qual engano nós caímos, contanto que ele nos impeça de experimentar o verdadeiro perdão e a liberdade plena em Jesus.

Mas, louvado seja Deus, temos Sua promessa de que “se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres” (João 8:36, NVI).

{ Jennifer M. Baldwin }