Quarta-feira
16 de julho
PRÓ-VIDA
Não matarás. Êxodo 20:13, ARA

É impressionante como em apenas uma geração os atos pecaminosos evoluíram do comer um fruto proibido para o homicídio. A degradação da natureza humana foi rápida. Com o passar do tempo, o nível da maldade humana tem crescido assustadoramente, a ponto de encontrarmos na história vários exemplos macabros de desvalorização da vida. O assassinato se tornou uma ferramenta de repressão e reafirmação do poder nas mãos de governantes tiranos.

A lei divina é direta e clara quando diz: “Não matarás.” O sexto mandamento é o primeiro dos dez a vir desacompanhado de recomendações, promessas, justificativas ou advertências. Embora pequeno, suas implicações são amplas. Entre elas está a do valor intrínseco da vida humana, que não deve ser estimada pelo que produz, mas pelo simples fato de os seres humanos terem sido criados à imagem e semelhança de Deus. Esse mandamento, portanto, não é uma regra destinada apenas à regulação das relações sociais, mas também um convite à valorização da vida.

Embora seja considerado um princípio divino por aqueles que acreditam nas Escrituras, o valor moral do sexto mandamento transcende as fronteiras religiosas, pois é valorizado e, em certa medida, praticado em diversas culturas.

A integridade de qualquer sociedade depende da imposição de limites para o homicídio. Caso contrário, o que restaria seria apenas o caos social. Para evitar isso, vias pacíficas para a resolução de conflitos foram criadas pelas nações. Essa é uma evidência de que existem resquícios da moralidade original implantada por Deus no coração humano.

Para Deus, a morte sempre foi uma intrusa indesejada. Mas a humanidade rebelde decidiu torná-la um negócio lucrativo. Hoje, vemos guerras sendo financiadas por grandes empresas; clínicas de aborto se enriquecendo com os resultados da perversão sexual da sociedade; e o comércio de drogas lançando novos produtos e alcançando mais clientes a cada dia.

Embora a morte seja o salário do pecado (Rm 6:23), o Deus vivo é a favor da vida. Como Seus adoradores, devemos defender e propagar Seus sagrados princípios.