Em 2017, o Furacão Harvey despejou litros e litros de água em várias regiões do Texas. O “furacão monstro” Irma lançou sua fúria na Flórida e no Caribe, terremotos ocorreram em vários países, e incidentes de execução em massa chocaram o mundo. Construções fortificadas com barreiras e proteções provaram ser inadequadas para a fúria das tempestades e do aumento do nível da água, sendo submersas ou levadas pela água com toda a vegetação ao seu redor. O vento levou consigo tudo o que escapou das águas. Prédios se desmoronaram em terremotos. Por todo o mundo, assassinatos brutais foram lamentados.
Relatórios afirmaram que Irma foi o pior furacão a assolar os Estados Unidos, e a evacuação realizada na Flórida foi a maior de toda a história norte-americana. Assistir vídeos desses desastres me fez chorar, mas também agradecer a Deus por poupar meu país. Como muitos que questionaram por que esses eventos ocorreram, busquei respostas em minha Bíblia, aprendi muitas lições e reconheci as advertências para nós. O aparente interminável aumento do nível da água no Texas me fez lembrar do Dilúvio bíblico. Entretanto, Deus prometeu que jamais destruiria a Terra com água novamente (Gn 9:11). Muitos se desesperaram enquanto observavam seus tesouros terrestres sendo destruídos em questão de minutos. Outros tinham esperança, porque seus tesouros tinham sido acumulados no Céu (Mt 6:19, 20). Pessoas de idades, raças e status financeiros e educacionais variados foram colocados no mesmo nível, simplesmente filhos de Deus aos pés da cruz sem lar, alimento e roupas. Espera-se que tenham aprendido a aceitar aqueles que uma vez menosprezaram (Mt 25:35, 36). Desconhecidos resgataram e ajudaram um ao outro, como o bom samaritano, cumprindo o propósito de Jesus para nós. Notavelmente, eu jamais tinha ouvido tantas pessoas reconhecendo publicamente a bondade de Deus, a despeito de sua situação desafiadora; Ele ficou muito satisfeito, tenho certeza!
Houve outras lições para nós também. Prontamente obedecemos a instruções humanas a fim de nos preparar para desastres prestes a acontecer, mas ignoramos as instruções divinamente inspiradas a fim de nos preparar para a segunda vinda de Cristo. Antes dos furacões, as autoridades ordenaram evacuações; a maioria das pessoas aderiram voluntariamente a esses mandados e foram salvas. Contudo, teimosamente resistimos às advertências bíblicas para “abandonar” nossa vida de pecado para sermos eternamente salvos. Mateus 24 nos fornece uma de muitas descrições bíblicas dos eventos finais. Ao refletirmos sobre esses eventos, será que estamos vivendo os sinais dos tempos?
Cecelia Grant