Na sociedade atual, automatização é a porta, direcionando-nos a um porteiro. Ao telefone, digitamos o zero com a esperança de falar com alguém de verdade. Mas, na realidade, até a pessoa de verdade é apenas alguém com a capacidade de permitir que a mensagem seja transmitida ou não. O que seria mais satisfatório do que ter acesso direto aos superiores, aos que podem fazer as coisas acontecerem? Até a mulher sunamita dos tempos antigos sabia disso. A história é encontrada em 2 Reis 4.

Ela e seu esposo eram ricos. Ela sugeriu que construíssem um quarto na casa deles para o profeta Eliseu. Esse profeta de Deus disse a eles que seriam abençoados com uma criança no ano seguinte, e assim aconteceu. Mas a criança morreu alguns anos mais tarde. A mãe, cheia de amor, esperança e intensa perseverança, imediatamente levou seu filho morto ao quarto do profeta e o colocou na cama dele. Ela preparou um jumento para fazer sua jornada ao monte Carmelo. Estava determinada a chegar lá. Quando ela chegou, Eliseu a viu e enviou seu servo Geazi para encontrá-la. Mas ela não compartilhou com o servo nada do que estava em seu coração, nem suas necessidades. Ela queria falar com o mestre. E ela falou.

Ao se preparar para ir à casa da mulher, Eliseu enviou Geazi à sua frente com instruções específicas do que fazer com o menino. Geazi executou a tarefa e encontrou Eliseu e a mulher a caminho de Suném.

— Mestre, o menino não acordou — ele disse.

Posso até imaginar a mãe, cheia de esperança e determinação, olhando para o servo que não conseguiu perceber o poder do seu mestre e de Deus que o havia enviado. Então eles foram à casa dela. Eliseu foi até o quarto e fechou a porta. Ele colocou-se em cima do menino, e o corpo do menino foi aquecido. Momentos depois, Eliseu chamou a mãe ao quarto para cuidar de seu filho que estava vivo.

Às vezes, o servo não é suficiente. Precisamos do toque da mão do Mestre! Somente Ele pode curar. Somente Ele pode restaurar.

Lady Dana Austin