O profeta Malaquias viveu no tempo de Esdras e Neemias, por volta do ano 450 a.C. Naqueles dias, a igreja de Deus – o povo de Judá – havia se afastado Dele. Estava vivendo de modo errado no tocante a vários assuntos. Malaquias foi o instrumento de Deus para lhes apontar os pecados e convidá-los a voltar. Um dos erros da época era a desconsideração para com a obra de Deus e a manutenção de Sua igreja na Terra.
A igreja foi acusada de se desviar dos estatutos de Deus, e a linguagem empregada era forte. A acusação era de roubo. Havia roubo nos dízimos. Como pode alguém saber se está sendo fiel ou não a Deus quanto ao dízimo? “Dízimo” vem de “dez”. São dez por cento. Quando não devolvemos essa porção de toda a nossa renda para Deus, estamos sendo desonestos.
Também havia roubos nas ofertas. Como alguém pode saber se está sendo fiel nas ofertas? Devo dar de acordo com meus impulsos, no momento de um apelo emocionante? Serve qualquer quantia? Ou Deus nos deixou também uma norma com relação às ofertas? Sim, há uma norma: as ofertas voluntárias devem ser oferecidas a Deus de acordo com a “bênção” que Dele temos recebido (Dt 16:10); conforme nossa “prosperidade” (1Co 16:1-4); conforme as “posses” (2Co 8:1-4, 10, 11); e “proporcionalmente” (Dt 16:17). Deus não especificou a porcentagem. Quem faz isso é o doador. Quanto mais prosperamos e somos abençoados, quanto maiores são nossas posses, maior deve ser a proporção de nossa oferta.
Depois da repreensão houve um apelo. A igreja foi convidada a voltar para Deus. Sempre que Deus repreende, Ele o faz com o objetivo de salvar. Aqueles que haviam se afastado foram convidados a voltar, a ser fiéis a Deus. Deviam ser fiéis na devolução do dízimo e de ofertas proporcionais. Além disso, a orientação bíblica é que as ofertas devem ser preparadas com antecedência, não no instante em que são recolhidas na igreja (2Co 9:5). Devem ser dadas com alegria (2Co 9:7), como expressão de nossa generosidade (2Co 9:5) e de nosso amor por Deus.
Em suma, Deus é fiel conosco; sejamos fiéis a Ele.