Sábado
23 de junho
Que Deus! – parte 1
O amor do Senhor Deus não se acaba, e a Sua bondade não tem fim. Esse amor e essa bondade são novos todas as manhãs; e como é grande a fidelidade do Senhor! Lamentações 3:22, 23, NTLH

O Muro das Lamentações, na velha Jerusalém, atrai milhares de crentes e turistas todos os dias. O muro antigo (conhecido como o Muro Ocidental, com sua altura de quase 57 metros no lado oeste do Monte do Templo na Velha Jerusalém) tem sido um local para oração e peregrinações há séculos. As pessoas escrevem suas orações em pedaços de papel e os inserem nas fendas dos blocos inferiores, onde a junção entre as pedras se desgastou. Muitos acreditam que essa é uma forma especial de terem as suas orações respondidas. A verdade é que pessoas de várias crenças religiosas têm deixado orações no muro. O interessante é que as pessoas podem mandar orações por e-mail, fax, Twitter e textos no celular para serem colocadas no muro. Pode-se também pagar alguns desses serviços com cartão de crédito, bem como fazer doações para ajudar a manter esses serviços em funcionamento.

Porém, esse interessante esquema de oração reflete conceitos não bíblicos acerca de quem é Deus e de como Ele interage com aqueles a quem criou.

Longe do Muro das Lamentações de Jerusalém, cresci em meio a uma mistura de outras crenças supersticiosas: taoísmo, confucionismo e animismo (a crença de que espíritos habitam em objetos). As crenças ao meu redor eram tão variadas, tão instáveis, tão inconsistentes (dependendo da pessoa com quem você falava), que fiquei muito confusa, quando criança, ao ouvir as interpretações daquilo que acontecia em nossa vida cotidiana. A oração devota era também parte importante desse culto, com ofertas aos milhares de espíritos e deuses, que eram volúveis como os seres humanos que os serviam. Lembro-me de devotos ocupando-se em oferecer um tipo de incenso frequentemente queimado em práticas religiosas orientais, pela manhã e à noite, sobre os altares. Dias especiais de festas requeriam ofertas especiais como galinhas, patos ou porcos (dependendo da condição financeira) e visitas ao templo. Como criança, eu apreciava o fato de que, após ofertar alimento aos deuses, você mesma o comia!

Entretanto, Deus desejava revelar a mim, pouco a pouco, quem Ele realmente é. Ele deseja fazer o mesmo por você – hoje. Estejamos sempre atentas e ansiosas por aprender mais acerca de quem é Deus.

Sally Lam-Phoon