“Servos de Deus, a trombeta tocai: Breve Jesus voltará!” Esse era o hino de abertura de um programa religioso na estação local de rádio no início dos anos 70.
Eu era uma jovem de 21 anos que havia terminado o ensino médio e estava trabalhando no serviço civil em Gana. Eu gostava tanto do programa que tinha problemas com minha tia, que era a dona do rádio e às vezes queria ouvir o programa favorito dela. Eu amava aquele programa e dedicava tempo para ouvi-lo onde quer que eu estivesse, mesmo estando bastante ocupada.
Quem eram as pessoas que patrocinavam o programa? Eu não me interessei em procurar saber, embora o telefone deles fosse informado ao final de cada transmissão. Porém, aquela música de abertura continuava ecoando em meus ouvidos. Nascida, criada, educada, batizada e confirmada em uma igreja protestante proeminente, eu considerava o culto de domingo de manhã uma obrigação. Depois de ter concluído o ensino médio, eu havia me tornado uma participante ocasional dos cultos. Assim, foi depois de 20 anos que fui tocada por aquela transmissão. Deus preservou minha vida para me dar uma segunda chance.
Deus é onipresente, pois está em todo lugar, Seus olhos enxergam todas as pessoas e todos os lugares, pois Ele é o Criador, e tudo pertence a Ele. Deus andou comigo, colocando meus pés em cima das Suas pegadas. Ele me guiou à Sua justiça, falou Sua Palavra com Sua voz doce. Por fim, Ele me protegeu, cobrindo-me com Suas asas. Ele me deu uma segunda chance e, por essa razão, sou feliz!
Ouvi a voz de Deus no início dos anos 70, mas fugi dela. Quando O aceitei, depois de muito anos, precisei dizer: “Não sei porque de Deus o amor a mim se revelou” (“Eu Sei em Quem Tenho Crido”, Hinário Adventista no 259)
Jesus Cristo está voltando, e Ele precisa que homens e mulheres O aceitem. Hoje, os braços de Jesus estão abertos, e Ele está batendo à porta do seu coração para lhe oferecer sua segunda chance de ter comunhão com Ele e desfrutar a vida eterna.
Charlotte Osei-Agyema