Fazer o melhor e não ser reconhecido às vezes gera frustração, para não dizer revolta. Quem não fica feliz quando recebe o devido reconhecimento por uma tarefa bem executada? Grandes líderes aprendem cedo sobre o poder do elogio e a força do reconhecimento. Mas nem todo mundo leva jeito para elogiar.
Existem pessoas que conseguem ver um defeito entre mil acertos e, mesmo assim, não conseguem dar o devido valor a quem acertou mil vezes. Infelizmente, muita gente só sabe criticar. Gente que age assim não consegue deixar um legado positivo e, geralmente, amarga a solidão como recompensa.
Um grupo de jovens se reuniu para fazer um mutirão e cavar o buraco da fossa de uma igreja recém-construída. Eles viajaram longas distâncias até aquela comunidade para realizar essa boa ação. Apesar de a iniciativa ser louvável, havia obstáculos a ser superados. Alguns líderes da igreja achavam que as despesas com o transporte e a alimentação seriam maiores que a contribuição que esses jovens poderiam dar.
Em geral, mutirão não rende muito. Ironicamente, naquele dia aconteceu o contrário. O trabalho deslanchou. Os jovens não só cavaram o buraco, como fizeram toda a alvenaria da fossa. Só faltou a tampa, por uma questão técnica. Quando um dos anciãos avaliou o trabalho, exclamou: “Não disse que não daria certo?! Fizeram apenas o buraco e foram embora. Alguém vai quebrar a perna ali.” Quando o pessimismo toma o lugar do reconhecimento, só há um resultado: o fracasso.
Você já foi tentado a desistir de fazer o melhor para Deus só porque o melhor que você pôde dar não foi reconhecido pelas pessoas? Não caia nessa tentação! Não deixe a oposição do inimigo desmotivá-lo. O diabo é especialista nisso e pode usar até pessoas da igreja para fazer essa obra maligna.
Siga em frente! Dê o seu melhor a Deus, porque, para Ele, tudo o que fizermos, ainda que seja uma contribuição considerada pequena para o ser humano, não ficará sem a devida recompensa. Deus é justo e amoroso. Ele sabe reconhecer o esforço de quem deposita Nele toda a confiança.