No célebre capítulo 15 de sua primeira carta aos Coríntios, Paulo alimenta a esperança da igreja. Seu tema é a ressurreição de Jesus. E, para que não restem dúvidas de que esse argumento é verdadeiro, o apóstolo convida algumas testemunhas para falar. O primeiro que se apresenta é Pedro. “Jesus apareceu vivo para você, é ou não é verdade, Pedro?” (v. 4). Pedro balança a cabeça dizendo que sim. Em seguida, Paulo chama ao palco os outros apóstolos, e todos confirmam que viram o Senhor, quando estavam reunidos no cenáculo. Eles O viram, comeram com Ele, tocaram em Seu corpo e O adoraram (v. 5).
De fato, a ressurreição é um acontecimento muito improvável. É uma loucura dizer que alguém voltou à vida. Mas, se 12 pessoas afirmam ter visto o morto vivo, começamos a pensar que talvez isso de fato tenha acontecido. Mas e quando 500 falam a mesma coisa?
Paulo abre a cortina e aponta para uma multidão sentada na arquibancada e diz: “Todas essas 500 pessoas viram o Senhor vivo, depois de morto! É ou não é verdade, pessoal?” Elas confirmam com toda certeza.
Você provavelmente tenha conhecido pessoas que acreditavam piamente que Jesus voltaria em seus dias, mas que hoje descansam na sepultura. Se você tem uma longa história na igreja, é provável que tenha conhecido algum velhinho que falava muito sobre a volta de Jesus, mas que está descansando no Senhor.
Às vezes esquecemos com facilidade que a vida é dura e que a morte é certa. No entanto, enquanto vemos o fim daqueles que amamos, precisamos nos agarrar a esta certeza: Jesus venceu a morte. Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé, e aqueles que descansaram nessa certeza estão perdidos (v. 18). O apóstolo confirma: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos as pessoas mais infelizes deste mundo” (v. 19, NTLH).
Não importa quão escura seja a noite, o sol romperá a escuridão. Creio nisso com todas as forças de minha vida!
Que nossa oração seja: “Ó Senhor, dá-nos uma nova esperança hoje! Encoraja-nos com o pensamento de que Jesus venceu a morte para sempre e que, no final, nós a venceremos também!”