Nosso Senhor pretendia que Sua igreja refletisse ao mundo a plenitude e suficiência que nEle encontramos. Recebemos constantemente da graça de Deus e, ao compartilhar dela, representamos para o mundo o amor e a beneficência de Cristo. Enquanto todo o Céu está em movimento, enviando mensageiros a todas as partes da Terra, a fim de levar avante a obra da redenção, a igreja do Deus vivo também deve colaborar com Jesus Cristo. Somos membros de Seu corpo místico. Ele é a cabeça, controlando todos os membros do corpo. O próprio Jesus, em Sua infinita misericórdia, está trabalhando nos corações humanos, efetuando transformações espirituais tão surpreendentes que os anjos contemplam com admiração e alegria. O mesmo abnegado amor que caracteriza o Mestre se manifesta no caráter e na vida de Seus verdadeiros seguidores. Cristo espera que os seres humanos se tornem participantes de Sua natureza divina enquanto estamos neste mundo, refletindo dessa forma não somente Sua glória para o louvor a Deus, mas também iluminando as trevas deste mundo com o brilho do Céu. Assim se cumprirão as palavras de Cristo: “Vós sois a luz do mundo” (Mt 5:14).

“Nós somos cooperadores de Deus” (1Co 3:9, NVI), “despenseiros da multiforme graça de Deus” (1Pe 4:10). O conhecimento da graça de Deus, as verdades de Sua Palavra, bem como os presentes temporais – tempo e recursos, talentos e influência – constituem um legado da parte de Deus, para serem empregados para Sua glória e para a salvação de outras pessoas (Exaltai-O, p. 290).

Onde quer que haja um impulso de amor e simpatia, onde quer que o coração se comova para abençoar e amparar os outros, é revelada a obra do Santo Espírito de Deus. Nas profundezas do paganismo, pessoas que não tiveram conhecimento da lei escrita de Deus e nunca ouviram o nome de Cristo são bondosas com Seus servos, colocando a própria vida em perigo para protegê-los. Seus atos revelam a operação de um poder divino. […] A “luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (Jo 1:9) brilha na alma desses indivíduos e essa luz, se atendida, guiará seus pés até o reino de Deus (Parábolas de Jesus, p. 385).