Considere as duas situações abaixo:
1. João e Maria trabalham duro e ganham o suficiente para pagar as contas da casa e comer. Às vezes, sobra um pouco de dinheiro para fazer um passeio na praia, mas sem exagerar nos gastos. Eles têm um carro usado com o qual se deslocam, quando o veículo não está quebrado.
2. José e Antonieta são empresários, donos de uma grande rede de postos de combustíveis. Como cada unidade tem um gerente de confiança, eles não precisam se preocupar muito com o andamento dos negócios. Como querem que as coisas continuem bem nos postos, os dois estão atentos a todos os detalhes dos negócios. Eles têm tempo e dinheiro suficientes para fazer viagens repentinas todas as vezes que têm vontade.
Qual das duas você acha que é a melhor situação de vida? Você gostaria de morar com qual das duas famílias? Alguém precipitado poderia responder sem pensar que viver com José e Antonieta seria melhor, mas não podemos julgar a situação dessa maneira. A melhor resposta para as perguntas acima é outra pergunta: Em qual das duas famílias há paz?
Essa é a mensagem central do provérbio de hoje. Não importa se a casa é de uma família rica ou pobre, o que vai determinar se uma família é melhor de conviver que a outra será o clima que domina aquele lar. O provérbio não quer dizer que todo rico é infeliz e todo pobre é feliz.
De acordo com Salomão, o que realmente traz felicidade para alguém é ter o temor do Senhor no coração, e isso só ocorre com quem entrega a vida a Jesus Cristo. Com Ele, pouco importam os bens materiais.
Se o João e a Maria forem pessoas que não ligam para Cristo e se as únicas coisas que ocupam os pensamentos deles forem o trabalho e o pouco dinheiro que têm, a casa deles não será um bom lugar para viver. Da mesma forma, se o José e a Antonieta não temerem o Senhor, forem mesquinhos e pensarem apenas em si, a casa deles também não será um bom lugar.
Se houver Cristo em qualquer uma dessas famílias, a paz reinará. Não existe problema em você e eu sonharmos com conforto e dinheiro no bolso. Não há pecado nisso. O erro está em fazermos desses sonhos o objetivo central da vida. Independentemente de nossa condição financeira, podemos ser felizes se o centro de nossa vida for Jesus Cristo.