A scolopendra, ou lacraia, tem o dorso amarronzado, tipo chocolate, lados esverdeados e ventre amarelo. Sobre a cabeça, ostenta quatro olhos dispostos como o Cruzeiro do Sul e, de cada lado, uma antena multiarticulada. Esse bicho pode chegar a 20 centímetros e o gigante da raça a 26 centímetros. Tem quatro maxilares. No lábio superior, estão as mandíbulas, armadas com oito dentes usados para dilacerar e dois ferrões curvos com os quais injeta veneno. As lacraias têm o corpo dividido em 21 segmentos articulados, que lhe permitem excelente mobilidade. Em cada segmento, há um par de pernas, totalizando 42. As duas últimas são maiores e têm espinhos. São usadas para perceber a presa e agarrá-la firmemente. Quando isso acontece, o corpo dá um giro vigoroso e rápido, dobrando o tronco a começar pela cabeça, por cima e para trás, de modo que os ferrões alcancem a vítima. Ratos, insetos e pequenos pássaros não escapam. Para caçar, evitam a luz do dia, vivem na escuridão entre as fibras das palmeiras, troncos ocos e canais subterrâneos. Seus hábitos e aparência deram a elas uma fama negativa.
Mais de uma dúzia de casos de acidentes mortais relatados em livros a tornaram um inimigo do homem. Disposto a acabar com a lenda, um pesquisador do Instituto Butantã, em São Paulo, ofereceu o antebraço à scolopendra, que não perdeu a oportunidade. A “vítima” passou o dia medindo a temperatura e o pulso. Tudo normal. A dor, comparável ao ardor da picada de uma abelha, desapareceu três horas depois. Conclusão: veneno de lacraia não é suficiente para matar sequer uma criança de pouca idade.
Certos ensinos que se tornaram populares são verdadeiras lendas quando analisados à luz da Bíblia. A teoria da evolução diz que o homem descende da mesma raiz que o macaco. Essa história amparada pela falsa ciência tem como objetivo fazer do homem e da mulher filhos de ninguém. Para credenciá-la, alguns cientistas não hesitam em mentir. A única maneira de não ser enganado por essa lenda é estudar a Bíblia e praticar o que ela ensina.