Segunda-feira
12 de abril
Sede de justiça
O Senhor faz justiça e defende a causa dos oprimidos. Salmo 103:6

Em algum momento você já se sentiu injustiçado? Em nosso íntimo, desejamos um tratamento justo para todos. Contudo, diante daquilo que vemos diariamente ao redor, chegamos a pensar que a existência de uma justiça equilibrada e compensatória não passa de utopia, algo que nunca vai se realizar. Sendo que a justiça humana é falha, alguns chegam a acreditar que precisam fazer justiça com as próprias mãos.

Como entender a postura de Deus perante as injustiças? Considerando a situação do mundo, Ele não parece indiferente em relação ao sofrimento humano? Como Sua justiça se revela diante de crimes, tragédias naturais ou epidemias que ceifam vidas inocentes? Seria Deus o responsável por tantos desastres? Absolutamente não! O sistema sacrifical e a figura de Cristo como a oferta perfeita em troca de nossos pecados ajudam a responder a essas inquietações.

A cruz revela a maior de todas as injustiças: o Filho de Deus, sem pecado, morrendo pelos pecados de um mundo ingrato e mau. Jesus, o Justo, foi levado ao tribunal e condenado injustamente. Enquanto sofria no Calvário, exclamou: “Meu Deus! Meu Deus! Por que Me abandonaste?” (Mt 27:46). E pouco depois, expirou dizendo: “Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito” (Lc 23:46). Contudo, “Deus O exaltou à mais alta posição e Lhe deu o nome que está acima de todo nome” (Fp 2:9), para viver como nosso “Intercessor junto ao Pai” (1Jo 2:1).

Ele sabe o que é ser injustiçado e como devemos reagir. Por isso, em vez de nos preocuparmos com vinganças ou retaliações, Cristo nos aconselha a entregar a vida nas mãos de Deus.

Um dia, Jesus trocará Suas vestes de intercessão pelas vestes de Juiz. Quando esse momento chegar, toda injustiça será corrigida, e o Universo verá que nada foge aos olhos do Senhor. Nesse dia, toda dor, sofrimento e perda encontrarão seu fim, e a justiça divina prevalecerá para todo o sempre. “‘Eu retribuirei’, diz o Senhor” (Rm 12:19). Confie!