Hoje as redes sociais são parte importante da interação social, e a reputação nesses meios digitais ganhou significado. Ter muitos seguidores no perfil social e curtidas nas publicações é sinônimo de popularidade e sucesso.
Entretanto, a popularidade on-line pode ser adquirida na rede com alguns dólares. Pesquise no Google “comprar curtidas” e encontrará um sem-número de ofertas e pacotes com descontos.
O conceito de mídias sociais surgiu para ser uma ferramenta de interação com amigos e parentes, compartilhando momentos felizes. Mas, segundo pesquisas, as redes sociais parecem também promover inveja, tristeza e depressão entre os usuários.
A Kaspersky Lab realizou uma pesquisa com 16.750 pessoas em vários países sobre o uso de redes sociais e seus impactos. Dentre os resultados, 42% dos entrevistados disseram sentir inveja, tristeza e depressão por seus amigos receberem mais likes do que eles ou quando a vida alheia aparentava ser mais “feliz” ou “divertida” do que a deles. Apesar de 72% dos pesquisados terem revelado que acham a publicidade invasiva, a maior fonte de frustração são as publicações felizes de seus amigos sobre festas, viagens e outras diversões.
Um dos passos para se alcançar a autonomia é a superação da necessidade de ser popular. Cercadas por uma sociedade que cultua a popularidade e o celebritismo, precisamos questionar nossas verdadeiras motivações ao interagir nas redes sociais.
Partilhar boas ideias, formar opiniões, provocar questionamentos, etc., podem ser bons motivos. Contudo, a realidade por trás da exposição de muitos é a necessidade de se autoafirmar e de provar o que desejam muito ser, mas não são. Outros distorcem informações, provocam desafetos, confundem a mente das pessoas.
A melhor forma de alcançar a verdadeira autonomia, sem necessitar de likes para ter boa autoestima, é pensar que já temos a aceitação de quem mais deveria nos interessar: Deus. É a Ele que devemos confiar os maiores detalhes de nossa vida, pois as maiores recompensas e likes provêm Dele. Lembre-se de que a maneira como interagimos com os outros pelas redes sociais deve ser um reflexo de nossa interação com Cristo.