Tudo começou na noite anterior. Ou será que não?

Eu estava divorciada havia oito anos e finalmente estava pronta para tentar um novo relacionamento. Então, baixei um aplicativo de namoro sugerido por uma de minhas amigas e comecei a conversar. Nesse aplicativo específico, a mulher inicia a conversa para que os homens, que possam estar interessados, respondam. Então, comecei fazendo uma pergunta a esse rapaz. Ele queria que eu respondesse à pergunta primeiro e depois ele responderia.

Bem, vendo que estávamos conectados apenas por meio de mensagens de texto, que não fornecem muitas informações não verbais sobre o outro, gentilmente reformulei minha pergunta. Ele respondeu, contando-me que era cristão e que havia crescido em um lar cristão. Sabendo que nem todos os lares têm as mesmas práticas no exercício do cristianismo, fiz então uma pergunta complementar: “Como foi sua experiência em sua casa?” Imediatamente, recebi uma resposta para a qual eu não estava preparada. “Desculpe dizer, mas você parece controladora e está
monopolizando a conversa. Até mesmo um não cristão seria capaz de saber como é um lar cristão.” Minhas emoções explodiram. Senti como se tivessem me atacado sem aviso prévio. Ele não me conhecia e estava fazendo julgamentos, em vez de fazer perguntas. Depois, ele me xingou de nomes que não combinavam com meu caráter. Aquele rapaz carregava o nome de cristão, mas ficou na defensiva e reagiu mal à minha pergunta, em vez de aproveitar a oportunidade para compartilhar sua fé comigo. Rapidamente o bloqueei e escapei daquele desastre em potencial.

Como podemos reconhecer se o Espírito do Senhor nos abandonou? Como podemos reconhecer uma oportunidade de compartilhar algo espiritual que possa ajudar outra pessoa em sua caminhada com Deus? Você nunca sabe quem pode precisar do que você tem ou quem pode ficar magoado pelo fato de você não ter garantido que o Espírito do Senhor ainda estivesse com você. Neste dia, reflita sobre seu modo de agir ou de falar.

Rachel Privette Jennings