Ser um sermão é diferente de dar sermão. Existem pessoas que sentem prazer em dar lição de moral e distribuir repreensão por onde passam, mesmo que não tenham muita disposição de cumprir o que exigem. Na verdade, o primeiro sermão não é aquele que se ouve, mas o que se vê.
O testemunho cristão é como o relâmpago. Primeiro vemos o clarão e só depois escutamos o barulho. De modo semelhante, as pessoas são atraídas pela luz de nossas ações. Só depois estão dispostas a ouvir o som de nossas palavras. Pregar é importante, mas viver é essencial. Nosso discurso deve ser o eco de nossa vida.
Na Bíblia, encontramos vários exemplos de pessoas cuja vida era uma eloquente pregação. Daniel e seus três amigos eram autênticos sermões ambulantes. Destacavam-se pela sabedoria e, acima de tudo, pela fidelidade a Deus. Quando postos à prova, eles se posicionaram ao lado da verdade e de seus princípios. Antes deles, José já havia seguido por um caminho semelhante no Egito. Em seu amor e fidelidade a Deus, ele foi a solução para o grave momento de crise que o país atravessava. Antes do dilúvio, encontramos o exemplo de Enoque e Noé, homens justos, que andavam com Deus. Eram testemunhos vivos do poder transformador da graça.
Era isso que Paulo queria ensinar aos coríntios com o verso bíblico de hoje. O apóstolo disse que eles eram como uma carta na qual o evangelho de Cristo é escrito. A pregação do cristão não pode ser eloquente somente nas palavras. Teoria e prática precisam andar juntas.
Se a sua vida fosse o último sermão para alguém, essa pessoa encontraria a mensagem da salvação? Ela saberia o suficiente de Jesus a ponto de decidir entregar-se completamente a Ele? Você pode ser a única mensagem para muita gente.